PEC da transição

"Raciocínio equivocado", diz Pimenta sobre retirada do Auxílio do teto ser temporária

O ministro Ciro Nogueira, aliado de Bolsonaro, disse, essa semana, que excepcionalidade do teto de gastos para manutenção do Auxílio deve ser temporária

Taísa Medeiros
postado em 16/11/2022 19:32 / atualizado em 16/11/2022 19:33
 (crédito: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
(crédito: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), membro da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avalia como um “raciocínio equivocado” a sugestão do ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira, de que a excepcionalização do Auxílio Brasil do teto de gastos deve ser temporária. A equipe do PT argumenta que a concessão de benefícios sociais deve ser garantida de maneira permanente.

Pimenta critica sugestão de Ciro Nogueira sobre retirada do auxílio do teto de gastos seja temporária

“O que nós estamos propondo aqui é que esse programa seja um programa de Estado. Que não mude a cada quatro anos, que não fique ao sabor das disputas eleitorais. Que nós tenhamos um compromisso, que de certa maneira o Bolsonaro defendeu na campanha. Imagine vocês que a cada ano nós vamos discutir se vai ter dinheiro ou não para um programa de combate à fome e à miséria”, argumentou Pimenta, em conversa com jornalistas.

O deputado acredita que é necessária uma mudança na maneira como se aplicam as iniciativas sociais. “A proposta do Ciro é ruim para o Brasil, em todos os sentidos, e repete a velha lógica de que a cada ano um governo tem que se submeter a um processo de negociação. Nós temos que virar essa página”, concluiu o deputado. Nogueira disse, no último dia 2, que o ideal era que a regra do teto de gastos fosse por um ano, e não quatro, como defende a equipe de transição.

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