Novo Governo

Lula sobre diversidade nos ministérios: "Terá a cara da sociedade brasileira"

O anúncio dos primeiros ministros foi feito na manhã desta sexta-feira (9/12) no CCBB, sede do governo de transição

Victor Correia
postado em 09/12/2022 12:05
 (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (9/12) que a composição de seus ministérios será "a cara da sociedade brasileira" e incluirá mulheres, negros e indígenas. Ao anunciar seus cinco primeiros ministros nesta manhã — todos homens —, o petista prometeu que seu quadro de ministros terá diversidade.

"Vai ter mulher, vai ter homem, vai ter negros, vai ter indíos, ou seja, nós vamos tentar montar um governo que seja a cara da sociedade brasileira", declarou Lula. "Esses companheiros que estão aqui são companheiros aptos. Eu diria que são pessoas da mais extraordinária qualificação e qualidade", acrescentou.

O anúncio dos primeiros ministros do governo Lula foi feito durante coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição. A expectativa inicial era de que os ministros começassem a ser anunciados somente após a diplomação do petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na segunda (12). A divulgação, porém, foi adiantada.

Além de Lula, estavam presentes no anúncio o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o coordenador dos grupos técnicos, Aloízio Mercadante, e os futuros ministros Fernando Haddad (Economia), Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Segurança Pública) e José Múcio Monteiro (Defesa).

"Eu tomei a decisão de apresentar alguns ministros e, possivelmente semana que vem, depois da diplomação, eu apresento alguns outros ministros. E depois, alguns outros ministros", disse Lula. "Eu tomei a decisão porque algumas pessoas já precisam começar a trabalhar", completou.

Economia (ou Fazenda), Defesa e Casa Civil eram as pastas mais esperadas. Parlamento e mercado pressionavam o governo de transição para anunciar logo o chefe da pasta econômica, argumentando incerteza quanto à política que será adotada por Lula na área, especialmente com a tramitação da PEC da Transição, que aumenta o teto de gastos.

Também sobre a PEC, aliados de Lula pressionavam pelo anúncio da Casa Civil, responsável por articular as negociações políticas na Casa. Já na Defesa, a expectativa era por um nome civil que conciliasse a relação com as Forças Armadas, em grande parte alinhadas ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

Veja os ministros anunciados:

Fernando Haddad - Economia/Fazenda
José Múcio Monteiro - Defesa
Rui Costa - Casa Civil
Flávio Dino - Segurança Pública
Mauro Vieira - Relações Exteriores

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