ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Alessandro Vieira: omissão de Aras incentivou atos terroristas em Brasília

Senador associa ataques terroristas em Brasília a 'sensação de impunidade', segundo ele, criada pela atuação omissa da Procuradoria-Geral da República

Silvia Pires - Estado de Minas
postado em 09/01/2023 12:46 / atualizado em 09/01/2023 12:46
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O senador sergipano Alessandro Vieira (PSDB) aproveitou os ataques terroristas em Brasília para criticar a atuação do procurador-geral da República, Augusto Aras. A declaração foi feita por meio das redes sociais, nesta segunda-feira (9/1).

Na avaliação do parlamentar, os atos de violência contra os Três Poderes são uma consequência da "sensação de impunidade", segundo ele, criada pela atuação omissa da Procuradoria-geral da República.

"Uma parte relevante da tragédia que vivemos é consequência da sensação de impunidade que deriva de uma PGR omissa", escreveu no Twitter. O senador afirma, ainda, que o órgão foi "claramente capturado por um projeto político".

Em declarações anteriores, Vieira fez duras críticas a Aras, especialmente por sua atuação na CPI da Covid-19, e chegou a chamá-lo de "político vestido de Procurador-Geral da República".

 Vieira também cobrou a responsabilização do governador Ibanês Rocha e dos comandantes do policiamento pelos ataques terroristas em Brasília. Segundo ele, os responsáveis falharam "gravemente na proteção do Congresso Nacional, com ausência total de organização, inteligência e compromisso pela democracia".

Invasão em Brasília

Manifestantes golpistas entraram na Esplanada dos Ministérios, invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal), espalharam atos de terrorismo em Brasília e entraram em confronto com a Polícia Militar.

Os terroristas quebraram vidros, mesas, cadeiras, reviraram gabinetes e danificaram obras de arte nos prédios dos Três Poderes.

Os atos de violência aconteceram uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se recusam a aceitar o resultado das eleições.

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