ENTREVISTA

Senador quer proibir empréstimos do BNDES para países que devem o Brasil

Senador eleito por Minas Gerais vai tomar posse nesta quarta-feira (1/2) e declarou voto em Rogério Marinho (PL) para a presidência do Congresso Nacional

Ígor Passarini- Estado de Minas
postado em 01/02/2023 10:55 / atualizado em 01/02/2023 10:55
 (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
(crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )

Senador eleito por Minas Gerais, Cleitinho Azevedo (Republicanos) disse ao Estado de Minas nesta terça-feira (31/1) que sua primeira proposta no Congresso Nacional terá como tema os empréstimos do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a países vizinhos. O parlamentar também falou sobre projetos voltados para o estado, como a questão da melhoria de estradas e obras inacabadas de hospitais.

Mais cedo, Cleitinho revelou que esteve internado entre a última sexta-feira e o domingo por causa de uma prostatite, que é uma inflamação na próstata. Na publicação, feita nas suas redes sociais, o parlamentar afirmou que pretende se recuperar até esta quarta-feira (1/2), quando ocorre a cerimônia de posse no Senado e a eleição para a mesa-diretora.

"Sigo fazendo tratamento em casa e estou me recuperando para quarta-feira conseguir tomar posse e consequentemente poder votar na eleição para a presidência do Senado. Podem ter certeza de que tudo está ocorrendo bem, e meu voto é no Rogério Marinho (PL). Ele já me ligou, e já confirmei com ele que pode contar com meu voto", declarou Cleitinho no Instagram.

O candidato correligionário do ex-presidente Jair Bolsonaro vai ter pela frente uma disputa acirrada contra o atual presidente da casa, o senador por Minas Gerais Rodrigo Pacheco (PSD). A previsão é de que a eleição da mesa-diretora para o próximo biênio comece a partir das 16h30, podendo se estender até a madrugada.

O político deixa o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para assumir o posto em Brasília, no Distrito Federal. Nas eleições, Cleitinho concorreu pelo PSC e recebeu 4.203.348 votos, o que corresponde a 41,65% dos válidos, derrotando o então senador e agora ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira (PSD), que obteve 3.598.642 votos ou 35,66%.

Qual o primeiro projeto que o senhor vai apresentar no Senado?
Tenho vários projetos para propor, mas o primeiro que irei protocolar é sobre esses empréstimos do BNDES para os países vizinhos. Estou propondo que países que estejam em débito, principalmente com o Brasil, não possam fazer nenhum empréstimo desta natureza.

Como foi o processo de preparação entre a sua eleição, em outubro, e a posse, que ocorre amanhã?
Já tenho prática de parlamento tendo atuado como vereador e deputado estadual. Me preparei estudando projetos nos quais quero dar andamento durante o mandato.

Como senador, de que forma o senhor pretende contribuir com Minas Gerais? Quais são as pautas mais urgentes para o estado?
Os senadores representam os estados junto a federação. Vou fortalecer os municípios, focando também na saúde, nos hospitais regionais que estão parados e buscar formas de melhorar as estradas de Minas Gerais. Estarei sempre atento a tudo para buscar melhorias ao nosso estado.

O que muda no Congresso Nacional caso Rogério Marinho assuma a presidência da casa no lugar de Rodrigo Pacheco?
O que espero do Marinho é que ele seja democrático e que, independentemente da ideologia de cada senador, ele paute os projetos que apresentarem que sejam de interesse do povo brasileiro.

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