O senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, já decidiu a sua migração da Rede para o PT, a qual depende de um diálogo consolidado com seu atual partido. A mudança vem sendo azeitada nas últimas semanas, mas ficou em stand by em razão da eleição para a presidência do Senado, prioridade para o grupo de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que venceu a disputa contra Rogério Marinho (PL-RN).
Randolfe vinha declarando a interlocutores que o foco só deixaria de ser o pleito ocorrido nesta quarta-feira (1º/2) após o resultado final. A data da saída da Rede para o PT, porém, não está fechada. Sem dar muitos detalhes, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), limitou-se a dizer que a costura está realizada, mas que não há data, pelo fato de Randolfe, “provavelmente, estar fazendo suas tratativas internas na Rede para sair bem”.
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Embora não esteja na legenda, Randolfe, sobretudo após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, ficou mais próximo da bancada petista e foi um dos principais cabos eleitorais da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Randolfe, foi designada a função de líder do governo no Congresso Nacional, cuja principal atribuição é costurar pautas relacionadas a vetos presidenciais.
Com a conversão, se consolidada, a Rede deixa de ter representantes no Senado, e o PT passa a somar 10 parlamentares, empatando assim com o MDB. O PT soma atualmente mais parlamentares no Senado que o União Brasil, atrás apenas de PSD, PL e MDB, com 15, 13 e 10 representantes, respectivamente. União Brasil totaliza oito.
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