STF

Bolsonaro: "Não raras vezes, o Poder Judiciário tem legislado no Brasil"

Retomando discurso de pautas ideológicas, Bolsonaro falou sobre o aborto e disse esperar que a Corte brasileira não decida sobre o tema. "Indiquei dois [ministros]. Obviamente que entre as características deles era não ser pro aborto ou melhor, serem pró-vida", disse

Ingrid Soares
postado em 03/02/2023 23:00
 (crédito: Reprodução / Redes Sociais)
(crédito: Reprodução / Redes Sociais)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) condenou, nesta sexta-feira (3/2), o que ele classificou como ativismo judicial por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração ocorreu durante participação no evento em Miami "Power of the People", organizado pelo Turning Point USA, organização estudantil de extrema direita. Citando como exemplo as propriedades privadas no país, o ex-chefe do Executivo apontou que "não raras vezes, o Poder Judiciário tem legislado no Brasil".

"Quem legisla é o poder Legislativo. Infelizmente, não raras vezes, o Poder Judiciário tem legislado no Brasil. Quero dar um exemplo apenas, propriedade privada. No Brasil, quando se invade uma propriedade, você entra na Justiça para que aquela propriedade volte a ser sua. Em especial, no campo, os processos levam em média mais de 10 anos e o nosso Judiciário criou mais uma situação a ser cumprida depois do trânsito em julgado para que aquela propriedade volte para seu dono original. Ainda vai para uma comissão indicada pelo atual governo para decidir se a propriedade vai ser entregue ao dono original ou não", alegou.

Retomando discurso de pautas ideológicas, Bolsonaro falou sobre o aborto e disse esperar que a Corte brasileira não decida sobre o tema.

"Por vezes, temos notícia da possibilidade do Judiciário decidir sobre aborto no Brasil. Esperamos que isso não aconteça. Apenas esperamos. Dos onze ministros do Supremo, eu indiquei dois. Obviamente que entre as características deles era não ser pro aborto ou melhor, serem pró-vida", continuou.

Por fim, Bolsonaro citou medidas na luta contra o que chamou de marxismo.

"Primeiro, estimulando a liberdade de sua forma mais ampla possível. Quem deve dar o norte para o país é o seu povo. Assim eu fiz o máximo que pude ao longo dos meus quatro anos. Quanto menos a população procurar os políticos melhor é para aquele país. Fugirmos do populismo e dar meios para o povo trabalhar. Essa é a maneira de nós fugirmos do socialismo, do comunismo e sonharmos em sermos de fato uma grande nação", concluiu.

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