Congresso

Socorrer endividados é prioridade para grupo de parlamentares

Frente Parlamentar do Setor de Serviços (FPS) aponta crise enfrentada por empresas como fator impeditivo à geração de empregos

Raphael Felice
postado em 09/02/2023 17:11 / atualizado em 09/02/2023 17:12
 (crédito: Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)

A Frente Parlamentar do Setor de Serviços (FPS) vê como “imprescindíveis” para combater o desemprego e a pobreza uma nova reforma trabalhista e socorrer trabalhadores e empresas endividados durante a pandemia. O presidente da FPS, deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), reforçou ainda a importância do Congresso em aprovar uma reforma tributária.

"Além da reforma tributária, nós precisamos criar condições para que as empresas gerem mais empregos. Nós só vamos melhorar o país gerando emprego, para que um pai de família possa colocar seu filho na escola e consiga dar saúde e dignidade para ele”, disse Coutinho. “Gerando emprego você também gera impostos que estão sendo pagos para o próprio governo, que vão ser revertidos na melhoria de vida da sua cidade, do seu Estado e do nosso país”, complementou.

O setor de serviços foi responsável por 44% dos empregos gerados em 2021 e 57% das vagas de trabalho de 2022, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Para o deputado Júlio Lopes (PP-RJ), vice-presidente da FPS, socorrer os endividados na pandemia também é um fator relevante para a recuperação econômica da população. Além dos CPF endividados, ele ressalta a necessidade de ajudar os CNPJs com débitos trabalhistas.

“Essas empresas têm grande quantidade de mão de obra e, por consequência, de encargos previdenciários. Eles não pagaram por má vontade, mas por absoluta impossibilidade de pagar, por conta da crise econômica.”

Para Lopes, é preciso ter um parcelamento alongado dos prazos de financiamentos e parcelamento do Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) e de outros parcelamentos importantes, pelo menos num prazo igual ou superior ao que nós tivemos de pandemia. Júlio Lopes ainda ressaltou que este é um ponto que deve ter atenção dos Poderes Legislativo e Executivo, para garantir a sobrevida, a vida e a continuidade da existência de milhares de empresas de serviços no Brasil. 

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