Política fiscal

Gleisi quer Campos Neto no Congresso para explicar taxa de juros

Presidente do PT afirma que debate em torno da política monetária se tornou um "tabu" e Banco Central deve acompanhar política econômica eleita pelas urnas

Raphael Felice
postado em 09/02/2023 17:19 / atualizado em 09/02/2023 17:20
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-RS) reforçou críticas à política monetária aplicada pelo Banco Central, nesta quinta-feira (9/2), antes de entrar em uma reunião na liderança do partido na Câmara dos Deputados. A presidente do PT afirmou querer a presença do presidente do BC, Roberto Campos Neto, no Congresso, para explicar o porquê das altas taxas de juros.

“O que nós queremos é discutir a política monetária, ela faz parte da discussão política econômica no geral. Nós vamos aceitar um juros de 13,75%? Por que o presidente do BC e diretores não podem vir ao Congresso para falar como definiram a média da inflação, uma meta exequível de 3%? Qual país do mundo que está com uma inflação dessa?”, questionou. “Aliás, os juros nos Estados Unidos e na Europa estão negativos, então tem que explicar porque o Brasil tem um juro desse tamanho”, complementou.

Gleisi disse que a política monetária “não pode jogar contra” a política do governo petista aprovada nas urnas e que os dados anunciados pelo BC vão trazer “recessão e desemprego” ao Brasil.

“Isso (a política monetária) vai trazer recessão, vai trazer desemprego, esse é o problema. O país precisa de crescimento, o país precisa de emprego. Não pode ser uma política monetária que jogue contra isso, não foi essa política aprovada nas urnas.”

“A gente tem é que tirar esse tabu de que não pode discutir política monetária, não tem como discutir desenvolvimento econômico no país se você não colocar essa discussão. Ninguém aqui está questionando, querendo mudar a legislação do Banco Central. Pode ser até que tenha alguém que queira, mas esse não é o foco, pelo menos não do governo. O que nós queremos é discutir”, explicou.

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