Direitos humanos

Na ONU, Silvio Almeida defende justiça para Marielle, Bruno e Dom Phillips

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, declarou nesta segunda (27/2) que o Brasil criará um programa de proteção aos defensores dos direitos humanos

Victor Correia
postado em 27/02/2023 13:27 / atualizado em 27/02/2023 13:31
 (crédito: ONU/Reprodução)
(crédito: ONU/Reprodução)

Em sua primeira participação na Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, declarou que o governo atuará pela punição aos assassinos de Marielle Franco, Bruno Pereira e Dom Phillips, entre outros defensores dos direitos humanos. O ministro anunciou ainda, à comunidade internacional, que o Brasil terá um plano nacional para proteção de todos que atuam nesse setor.

“Lutaremos para que o brutal assassinato de uma promissora política brasileira, mulher negra e corajosa defensora dos direitos humanos, Marielle Franco, não fique impune e grave na memória e no espírito da sociedade brasileira a dignidade da luta por justiça”, declarou Silvio durante seu discurso no Conselho Nacional de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Suíça, nesta segunda-feira (27/2). “Isso também vale para o covarde assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips, e de tantos outros defensores dos direitos humanos. Jamais serão esquecidos”, acrescentou.

A vereadora Marielle Franco foi assassinada a tiros no Rio de Janeiro em março de 2018, em um crime que está prestes a completar 5 anos sem solução. O indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram assassinados no Vale do Javari, na região amazônica, no ano passado. Ambos atuavam no combate e denúncia de atividades ilegais na região, que afetam os povos ribeirinhos e indígenas.

Plano nacional

Silvio Almeida anunciou também o Plano Nacional de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas, para evitar que novos crimes do tipo ocorram, além de um marco legal para esse programa de proteção. O ministro declarou ainda que o Brasil está cooperando com o Paraguai para o monitoramento de crimes contra os direitos humanos.

“Temos plena consciência de que muitos dos nossos problemas são problemas da humanidade. Que nós somos, porque o mundo é. Que nossos destinos estão entrelaçados Sejamos, portanto, parceiros na proteção e promoção dos direitos humanos para todos e todas”, disse.

Essa é a primeira agenda internacional do ministro. A sessão da ONU vai até sexta-feira (3/3) em Genebra, onde Silvio terá encontros com chefes da delegação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, com a chanceler do Chile, Antonia Urrejola Noguera, representantes de organizações não-governamentais, além de participação em um evento sobre os desafios do Brasil no tema dos direitos humanos.

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