O secretário executivo do Ministerio da Cultura, Márcio Tavares, disse nesta quarta-feira (8/2) que o orçamento para a pasta será suficiente para a execução dos trabalhos. Segundo ele, não será preciso pedir suplementação orçamentária ao Executivo. No fim do ano passado, foi anunciado que o ministério terá orçamento recorde de R$ 10 bilhões em 2023.
Tavares explicou ainda que o foco agora é a recuperação da execução das leis e a reestruturação da pasta, além do retorno do círculo de políticas públicas previstas. "O presidente Lula foi generoso com a cultura, por isso incluiu o ministério na PEC da Trasição", comentou. "O desafio está na execução para o ministério funcionar e que, daqui a quatro anos, dê conta de continuar para os próximos quatro", emendou o número dois da pasta.
"Monta e desmonta"
A ministra Margareth Menezes especificou que o maior desafio da gestão é fazer com que as ações da Cultura passem a ser política de Estado e não mais de governo. "Esse 'monta e desmonta' não traz segurança para o setor", afirmou. Ela disse ainda ter como desafio pessoal fazer a economia cultural girar, já que o segmento representa 3% do PIB (produto interno bruto) brasileiro.
Entre as principais ações planejadas pelo Ministério da Cultura estão a restauração de bibliotecas e museus e o fomento ao cinema, assim como a descentralização das leis culturais para trazer diversidade aos projetos.
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