Embate

Gleisi: Moro "vive da mentira" e Bolsonaro é seu "futuro, atual e ex-chefe"

A presidente nacional do PT rebateu neste sábado (25/3) associação feita por Moro entre o PT e a facção criminosa PCC

Victor Correia
postado em 25/03/2023 19:27 / atualizado em 25/03/2023 19:59
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), declarou neste sábado (25/3) que o senador Sergio Moro (União-PR) "vive da mentira" desde que era juiz, e que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é o "futuro, atual e ex-chefe" de Moro. Gleisi rebateu falas recentes do senador, em especial associações que fez entre o PT e o crime organizado.

"Sergio Moro vive da mentira desde o tempo em que foi juiz parcial e prendeu Lula sob acusação falsa, em conluio com [Deltan] Dallagnol, abrindo caminho para seu futuro, ex e atual chefe: Jair Bolsonaro", escreveu a deputada em sua conta no Twitter. 

Uma declaração dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na terça passada (21/3) à TV 247 iniciou uma troca de farpas entre membros do governo e o ex-juiz, incendiada após operação da Polícia Federal (PF) que desmontou um esquema do PCC para atacar autoridades, incluindo Moro.

Mais cedo, o senador fez em suas redes sociais uma associação entre Lula e o PT à facção criminosa, questionando a ligação de um dos criminosos envolvidos no esquema com o uso do e-mail "lulalivre1063@icloud.com", apontado durante a investigação da PF.

"Moro também é falso quando tenta associar o crime ao PT. Na campanha eleitoral o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] proibiu a divulgação dessa mentira, mas o agora senador não se emenda e volta a delinquir", afirmou Gleisi. Ela também rebateu fala de Moro na qual o senador assumiu a responsabilidade pela transferência do líder do PCC, Marcola, e outras lideranças da facção, para um presídio federal.

O pedido foi feito pelo promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya, à Justiça Criminal do Estado, em dezembro de 2018, quando Moro ainda não era ministro. A transferência em si ocorreu em fevereiro de 2019, após a posse do ex-juiz.

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