Habitação

Minha Casa Minha Vida deve entregar 7,4 mil casas até maio, diz Lula

Ministério das Cidades entrega nesta terça-feira (4/4) 336 unidades habitacionais em Recife, Pernambuco. Até o fim do ano, governo Lula quer retomar 30 mil obras do programa que estão paralisadas

Victor Correia
postado em 04/04/2023 11:06
 (crédito: Ricardo Stuckert)
(crédito: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta terça-feira (4/4) querer entregar 7,4 mil casas do programa Minha Casa Minha Vida até o fim de maio. Segundo o petista, até dezembro serão retomadas obras de 30 mil unidades habitacionais. Hoje, o ministro das Cidades, Jader Filho, inaugura 336 casas do programa em Recife, Pernambuco, ao lado do prefeito João Campos (PSB)

"Bom dia! Hoje entregaremos 336 casas do Minha Casa Minha Vida no Recife. A previsão é que, até o final de maio, o número chegue a 7,4 mil moradias no Brasil, com R$ 590,5 milhões de investimento do governo. Até o final de 2023,  serão retomadas as obras de 30 mil unidades", escreveu o presidente em suas redes sociais. A meta inicial, estabelecida pelo Ministério das Cidades, era de 10,8 mil unidades entregues nos primeiros 100 dias de governo, e 26,7 mil até o fim do ano. O programa foi oficialmente relançado há cerca de um mês e meio.

83 mil obras estão paralisadas, diz ministério

Segundo o governo, o programa habitacional já entregou 4.785 casas desde o início da gestão em 11 cidades, de 8 estados, com investimento de R$ 491,8 milhões. O lançamento de hoje, liderado por Jader Filho, em Recife, será de apartamentos do Condomínio Ruy Frazão, que teve investimento de R$ 27,5 milhões e vai beneficiar mais de 1.344 pessoas, segundo o Ministério das Cidades.

O Minha Casa Minha Vida é um dos carros-chefe do governo Lula, que tenta acelerar o ritmo de entregas às vésperas da marca dos 100 primeiros dias de gestão. Estimativa feita pela pasta, no início do ano, mostra que 186 mil unidades habitacionais do programa não foram concluídas, sendo 83 mil dessas obras paralisadas por irregularidades, pendências de infraestrutura, abandono da construtora, entre outros motivos.

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