Atos antidemocráticos

Flávio Dino: pedido de demissão de Gonçalves Dias não indica culpa

Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, há uma "tentativa vil e criminosa de absolver" criminosos responsáveis pelos ataques aos prédios-sede dos Três Poderes

Ândrea Malcher
postado em 20/04/2023 20:08 / atualizado em 20/04/2023 20:09
O ministro acredita que há uma
O ministro acredita que há uma "tentativa vil e criminosa de absolver" os vândalos, tentando culpar as vítimas dos ataques - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press. Politica. Presidente Lula, Presidente do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco, Presidente do STF Rosa Wever e o Presidente do TSE Alexandre de Moraes e os Governadores de todos os Estados Brasileiros na reuni..o sobre a....es integradas nas escolas. Na foto o ministro da Justi..a Flavio Dino. )

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (20/4) que não acredita que o general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), estava de alguma forma associado aos criminosos que invadiram os prédios-sede dos Três Poderes em 8 de janeiro.

“Eu, sinceramente, conheço muito pouco o general Gonçalves Dias. Mas, de tudo que ouvi, não acredito que o general tenha agido mancomunado ou de conluio com criminosos", afirmou Dino.

Para ele, o pedido de demissão do general, na quarta (19/4), após aparecer em imagens de câmeras de segurança durante a invasão do Palácio do Planalto, divulgadas pelo canal CNN, não indica culpa. “Se alguém detentor de um cargo em comissão sai, não significa dizer que ele é culpado de qualquer coisa. Às vezes, são outras circunstâncias mais da discricionariedade política e administrativa”, defendeu.

O ministro acredita que há uma “tentativa vil e criminosa de absolver” os vândalos, tentando culpar as vítimas dos ataques: Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. “(Há a tentativa de) criar elementos que embaracem o principal. O principal que está ocorrendo desde o dia 8 é a aplicação da lei. Por quem? Pelo governo? Não, pelo Poder Judiciário”, defendeu.

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