Investigação

Mauro Cid fica apenas 30 minutos na PF e permanece calado

PF investiga suposta falsificação de cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-ajudante de ordens. Tenente-coronel saiu sem falar com a imprensa

Luana Patriolino
Mariana Albuquerque*
postado em 18/05/2023 15:22 / atualizado em 18/05/2023 15:23
 (crédito: Reprodução/Redes sociais)
(crédito: Reprodução/Redes sociais)

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), permaneceu em silêncio durante o seu depoimento na Polícia Federal, nesta quinta-feira (18/5). Ele ficou apenas 30 minutos na sede da corporação, Brasília. O militar é investigado no inquérito que apura a inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.

Cid entrou pela garagem do prédio às 14h23, saindo às 15h03 sem falar com a imprensa. Os investigadores buscam descobrir quem são os responsáveis pelas informações falsas no cartão de vacina de integrantes das famílias do militar e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na oitiva, Mauro Cid permaneceu o tempo todo calado. Ele também foi questionado sobre os atos golpistas de janeiro e as movimentações financeiras dos antigos ocupantes do Palácio da Alvorada.

O coronel está preso desde o dia 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. O inquérito aponta que foi inserida, de forma irregular no sistema do Ministério da Saúde, a informação de Bolsonaro e a filha haviam tomado doses da vacina, dados esses que são falsos.

Bolsonaro

Jair Bolsonaro depôs no mesmo local em Brasília na última terça-feira (16). a PF busca saber se o ex-chefe do Planalto tinha conhecimento do esquema e se partiu dele a ordem para incluir no sistema do Ministério da Saúde os dados falsos sobre a imunização contra a covid-19.

No caso do ex-presidente, o depoimento durou durou cerca de 3 horas. Ele negou qualquer responsabilidade ou mesmo conhecimento sobre o suposto esquema de fraude, e disse que o Mauro Cid era o único responsável pela gestão de seu aplicativo ConectSUS.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

 

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