Joias sauditas

Ministro de Lula provoca Bolsonaro: "A gente não rouba joia"

Em Barretos (SP), e ao lado de prefeita que apoiou o ex-presidente, Alexandre Padilha ironizou o caso das joias envolvendo Jair Bolsonaro

Padilha fez dois ataques ao ex-presidente, em referência ao atual escândalo que cerca Bolsonaro e seus assessores -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Padilha fez dois ataques ao ex-presidente, em referência ao atual escândalo que cerca Bolsonaro e seus assessores - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
Evandro Éboli
postado em 21/08/2023 13:17 / atualizado em 21/08/2023 15:22

Em passagem pela cidade de Barretos (SP) neste final de semana, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez uma provocação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez referências ao caso das joias e também do relógio Rolex vendido por Mauro Cid (ex-ajudante de ordens do ex-presidente) nos Estados Unidos e que teria sido recomprado pelo advogado Frederick Wassef.

Durante encontro no Instituto Federal de Barretos, cidade que é um reduto bolsonarista, Padilha fez duas provocações ao ex-presidente, em referência ao atual escândalo que cerca Bolsonaro e seus assessores. "A gente é de carne e osso, não xinga as pessoas. Pode ficar tranquilo. E não rouba joia também", disse. "Ninguém vai vender seu relógio também", completou.

No momento dessas críticas a Bolsonaro, ainda que não tenha citado seu nome, Padilha estava ao lado da prefeita de Barretos, Paula Lemos, do PSD, que, ao contrário dos outros presentes, não aplaudiu e pareceu desconfortável.

Padilha esteve no sábado em Barretos, onde participou de outros encontros e anunciou verbas para a cidade. Ele postou essa passagem nas suas redes e seguiu na provocação: "Tudo joia? Aqui em Barretos o povo tá dizendo que além de novos investimentos, com a turma do governo Lula, ninguém precisa ficar preocupado com seus relógios e joias".

Jair Bolsonaro venceu em Barretos no segundo turno com larga vantagem sobre Lula: 62,8% dos votos, contra 38,2% do petista.

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