PODERES

"STF sobreviveu", diz Gilmar Mendes em posse de Barroso

Decano da Suprema Corte elogiou atuação do novo presidente do STF e relembrou os atos golpistas de 8 de janeiro

Gilmar Mendes discursou na cerimônia de posse presidencial do ministro Luís Roberto Barroso -  (crédito: Reprodução / TV Justiça)
Gilmar Mendes discursou na cerimônia de posse presidencial do ministro Luís Roberto Barroso - (crédito: Reprodução / TV Justiça)
postado em 28/09/2023 17:58

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), discursou, na tarde desta quinta-feira (28/9), na posse do ministro Luís Roberto Barroso, como presidente da Corte. No plenário, o magistrado relembrou os atos golpistas de 8 de janeiro e o fortalecimento da democracia.

Segundo ele, o episódio foi o "ápice desse inventário das infâmias golpistas". O decano citou também a importância da cerimônia de posse de um novo presidente da Corte.

"A posse torna palpável que o STF sobreviveu. A alegria não pode ser só nossa, mas de todo judiciário". Em sua fala, Gilmar diz ainda que os poderes "precisam cuidar para não se perderem em cortinas de fumaça diversionistas", disse.

Gilmar Mendes ainda citou a atuação de Barroso na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no combate às fake news. Segundo ele, o novo presidente do STF se destacou pela defesa de pautas ligadas aos direitos humanos e fortalecimento da democracia.

Posse do novo presidente

O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse como presidente do STF na tarde desta quinta-feira (28/9), na sede da Corte, em Brasília. A cerimônia reúne cerca de 1,2 mil convidados, entre eles deputados, senadores, ministros da própria Corte, de outros tribunais superiores, procuradores, juízes e familiares e amigos do magistrado.

Barroso ocupa o posto deixado pela ministra Rosa Weber, que se aposenta até 2 de outubro, em razão da idade limite de 75 anos para permanecer em uma das cadeiras do tribunal. Como vice, tomou posse o ministro Edson Fachin. A troca no comando da Corte ocorre em um momento de tensão com o Poder Legislativo. O Supremo considerou inconstitucional a tese do marco temporal das terras indígenas, mas o Congresso aprovou lei que restringe as terras indígenas àquelas ocupadas até a promulgação da Constituição. 

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