ELEIÇÕES 2024

TSE abre código-fonte das urnas que serão usadas nas eleições de 2024

Ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte eleitoral, enalteceu sistema eletrônico de votação. Forças Armadas não participaram da solenidade

Na ocasião, o presidente da corte eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, criticou o voto impresso e defendeu o modelo de votação atual -  (crédito: Divulgação/TSE)
Na ocasião, o presidente da corte eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, criticou o voto impresso e defendeu o modelo de votação atual - (crédito: Divulgação/TSE)
postado em 04/10/2023 12:32 / atualizado em 04/10/2023 12:33

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu, nesta quarta-feira (4/10), o processo de fiscalização e transparência das urnas eletrônicas para as eleições municipais de 2024. Na cerimônia, que ocorreu em Brasília, foi aberto o código-fonte da urna eletrônica aos partidos políticos e entidades que participam da fiscalização das máquinas.

Na ocasião, o presidente da corte eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, criticou o voto impresso e defendeu o modelo de votação atual. Ele também lembrou do aniversário da constituinte. "Estamos completando esses 35 [anos da Constituição Federal de 1988] com estabilidade democrática, com eleições periódicas de dois em dois anos e com a certeza de que o Brasil tem o sistema mais eficiente, mais invulnerável e mais transparente de votação de todo o mundo", disse.

O código-fonte é um conjunto de linhas de programação de um software, com as instruções para que ele funcione. É um procedimento realizado pela Justiça Eleitoral que acontece regularmente, pelo menos um ano antes de cada eleição.

Moraes também destacou que o modelo atual é moderno e auditável. “Nós sabemos os problemas que tínhamos com o voto impresso. As fraudes, a dificuldade na apuração, principalmente em municípios pequenos. Isso simplesmente foi encerrado a partir do início da votação eletrônica”, ressaltou o presidente do TSE.

A solenidade contou com a presença de representantes de 16 partidos políticos, incluindo o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Polícia Federal. As Forças Armadas não participaram do evento. No último dia 26, o TSE decidiu excluir as Forças Armadas do rol de entidades fiscalizadoras do sistema eleitoral.

 

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