Planalto

Lula diz esperar aprovação da tributária e fala em "crise de arrecadação"

"Eu sempre respeito deputado porque ele não é obrigado a votar no que eu quero. Se essa mudança é para ajudar a melhorar o projeto, por que não acatar?", defendeu o presidente

Presidente Lula discursa durante assinatura da Ordem de Serviço de Duplicação da BR-423 (PE) -  (crédito: Ricardo Stuckert/PR)
Presidente Lula discursa durante assinatura da Ordem de Serviço de Duplicação da BR-423 (PE) - (crédito: Ricardo Stuckert/PR)
postado em 08/11/2023 15:58 / atualizado em 08/11/2023 16:06

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (8/11) esperar a aprovação da reforma tributária. A sessão no plenário do Senado para votar o texto está marcada para esta tarde.

"Eu espero que tenhamos a aprovação da reforma tributária hoje. No plenário amanhã", apontou o petista durante evento de assinatura da ordem de serviço da duplicação da BR-423 (PB), no Palácio do Planalto. 

O chefe do Executivo disse também que o governo deve estar aberto às sugestões dos parlamentares durante as discussões de propostas no Parlamento. "Eu sempre respeito deputado porque ele não é obrigado a votar naquilo que eu quero tal como eu mandei. É normal que um deputado, ao ler o PL no Congresso, fale 'não concordo com tudo isso aqui. Acho que tem que mudar um artigo'. Se essa mudança é para ajudar a melhorar o projeto, por que não acatar?", questionou.

A proposta foi aprovada ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Para aprovar a reforma, o governo precisará de dois terços do total de parlamentares, ou seja, 49 votos favoráveis. O texto tem que ser aprovado em dois turnos, previstos para esta quarta-feira, e, depois, retorna à Câmara, por causa das alterações feitas pelos senadores.

Por fim, Lula voltou a dizer que nenhum município receberá menos repasse do que o recebido em 2022.

"Mandamos um projeto de lei garantindo que, nessa crise de arrecadação que estamos tendo, a gente não vai permitir que nenhum prefeito receba menos do que recebeu em 2022. Também vamos repor [a receita] para que os governadores possam governar", afirmou.

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