![Ex-parlamentar recebeu agentes a tiros de fuzil e uma granada no ano passado - (crédito: Reprodução/Redes Sociais) Ex-parlamentar recebeu agentes a tiros de fuzil e uma granada no ano passado - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/08/01/675x450/1_roberto_jefferson_segurando_duas_armas_uma_em_cada_mao_na_frente_de_uma_bandeira_do_brasil_1_38004-26144966.jpg?20231218173913?20231218173913)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou, nesta segunda-feira (18/12), mais um pedido de liberdade provisória do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). Preso há pouco mais de um ano por atirar em policiais federais que tentaram cumprir uma ordem judicial, o político atualmente está internado em um hospital particular no Rio de Janeiro.
A defesa de Jefferson justificou o pedido de revogação de prisão por conta do "quadro debilitado de saúde, com infecções hospitalares e depressão grave", com adoção de medidas cautelares ou a conversão em prisão domiciliar. No entanto, Moraes rejeitou o recurso.
Em outubro, o ministro do STF já havia negado outro pedido de liberdade do ex-deputado. Roberto Jefferson é réu por tentativa de homicídio contra quatro policiais federais que tentavam cumprir uma ordem de prisão no dia 23 de outubro do ano passado. Na ocasião, o ex-parlamentar recebeu os agentes a tiros de fuzil e uma granada. Segundo investigações, ele teria até 13 armas de fogo em casa, no município de Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.
Apesar de não conceder o pedido de liberdade, Alexandre de Moraes havia permitido, em outra decisão deste ano, que o detento pudesse receber visitas de médicos particulares, desde que sejam respeitadas as normas sanitárias do hospital. Roberto Jefferson foi transferido para o hospital por apresentar um quadro clínico de desnutrição, agitação psicomotora, desorientação, baixa aceitação alimentar e crise convulsiva.
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