![Em posse do documento, o ex-presidente também pressionou a alta patente das Forças Armadas para aderir ao plano golpista - (crédito: Getty Images via AFP) Em posse do documento, o ex-presidente também pressionou a alta patente das Forças Armadas para aderir ao plano golpista - (crédito: Getty Images via AFP)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/11/25/675x450/1_2234-32618757.jpg?20240208093554?20240208093554)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria editado a minuta que tinha como objetivo prender autoridades e decretar um golpe de Estado no país. Segundo a investigação da Polícia Federal, o político teria recebido o documento de Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência, e do advogado Amauri Saad, suspeito de ser o autor do texto de teor golpista. Os investigadores apontam que o ex-chefe do Planalto pediu alterações no plano e pretendia pressionar militares.
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“Posteriormente foram realizadas alterações a pedido do então presidente, permanecendo a determinação de prisão do ministro Alexandre de Moraes e a realização de novas eleições. Nesse sentido, era relevante para os investigados monitorarem o ministro Alexandre de Moraes para executarem a pretendida ordem de prisão, em caso de consumação do Golpe de Estado”, diz trecho da representação da PF citada na decisão de Moraes.
O relatório da PF embasou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para autorizar a operação Tempus Veritatis, que cumpriu quatro mandados de prisão e 33 de busca e apreensão contra o núcleo político e militar do bolsonarismo.
Em posse do documento, o ex-presidente também pressionou a alta patente das Forças Armadas para aderir ao plano golpista. “Após a apresentação da nova minuta modificada, Jair Bolsonaro teria concordado com os termos ajustados e convocado uma reunião com os Comandantes das Forças Militares para apresentar a minuta e pressioná-los a aderirem ao Golpe de Estado”, diz a PF.
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