Avenida Paulista

Bolsonaro convoca apoiadores para ato em SP: "Quero me defender de todas acusações"

O ex-presidente pediu que os apoiadores não levem faixas ou cartazes "contra quem quer que seja". Ato será na Avenida Paulista no dia 25 de fevereiro

Bolsonaro pediu a apoiadores que compareçam trajando verde e amarelo. -  (crédito: Reprodução / Redes Sociais)
Bolsonaro pediu a apoiadores que compareçam trajando verde e amarelo. - (crédito: Reprodução / Redes Sociais)
postado em 12/02/2024 22:20 / atualizado em 13/02/2024 21:58

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou, nesta segunda-feira (12/2), um vídeo onde convoca apoiadores para um "ato pacífico em defesa do Estado Democrático de Direito". Segundo o ex-chefe do Executivo, a manifestação ocorrerá no próximo dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo, às 15h.

Bolsonaro pediu aos militantes que compareçam trajando verde e amarelo, mas sem "qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja". Ele alegou que, na ocasião, vai se defender de todas as acusações que têm sido imputadas à ele nos últimos meses.

"Olá, amigos de todo Brasil, em especial de São Paulo. No último domingo de fevereiro, dia 25, às 15h, estarei na Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito. Peço a todos vocês que compareçam trajando verde e amarelo e, mais do que isso, não compareçam com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja. Nesse evento quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses. Mais do que discurso, uma fotografia de todos vocês porque vocês são as pessoas mais importantes desse evento, para mostrarmos para o Brasil e para o mundo a nossa união, as nossas preocupações e o que nós queremos", disse.

O chamado de Bolsonaro ocorre dias após a operação Tempus Veritatis, deflagrada no último dia 8 pela Polícia Federal e a retirada de sigilo por parte do ministro Alexandre de Moraes do vídeo da reunião ocorrida em julho de 2022. A íntegra das imagens mostra a reunião do então presidente e membros da alta cúpula de seu governo. O momento está sendo investigado pela Polícia Federal como parte do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado, após as eleições de 2022.


 

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