![O general Marco Antônio Freire Gomes, comandante do Exército durante o mandato de Bolsonaro, depõe na Polícia Federal nesta sexta (1º/3) - (crédito: Evaristo Sa/AFP ) O general Marco Antônio Freire Gomes, comandante do Exército durante o mandato de Bolsonaro, depõe na Polícia Federal nesta sexta (1º/3) - (crédito: Evaristo Sa/AFP )](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/08/25/675x450/1_000_32h37aq-26306507.jpg?20240301144536?20240301144536)
O general Marco Antônio Freire Gomes, que foi comandante do Exército no fim do governo de Jair Bolsonaro e que depõe nesta sexta-feira (1º/3) na Polícia Federal (PF), esteve presente na reunião de 5 de julho de 2022, no Palácio do Planalto. No encontro, o ex-presidente discutiu a possibilidade de um golpe de Estado para evitar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. O oficial se sentou, na ocasião, na mesa principal onde estavam ministros e outros principais auxiliares de Bolsonaro.
No dia seguinte, 6 de janeiro, Gomes compareceu a uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, na Câmara, ao lado dos outros dois comandantes das Forças — Aeronáutica e Marinha — e do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira. Como os demais representantes do governo no encontro, o general omitiu a realização da reunião da véspera, e seu conteúdo, ainda que o assunto sobre urnas eletrônica e sistema eleitoral tenha sido discutido na audiência.
O então comandante discorreu sobre os projetos do Exército, sobre a defesa da soberania e fez um histórico das atribuições da Força. Ao contrário de Gomes, o ministro da Defesa e o comandante da Marinha, Almir Garnier, criticaram a suposta fragilidade das urnas eletrônicas. O representante do Exército não levantou qualquer dúvida ou fez restrições à Justiça Eleitoral.
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