CASO MARIELLE

'Para a frustração de muitos, Bolsonaro não tem relação', diz Flávio

O senador comentou nesta domingo (24/3) a prisão pela PF de três envolvidos no assassinato da vereadora carioca, e criticou a esquerda por querer "criar uma associação que não existe"

Em sua conta no X (antigo Twitter), Flávio Bolsonaro também pediu que a Justiça continue seu trabalho e dê uma solução definitiva para o caso -  (crédito: Geraldo Magela/Agência Senado)
Em sua conta no X (antigo Twitter), Flávio Bolsonaro também pediu que a Justiça continue seu trabalho e dê uma solução definitiva para o caso - (crédito: Geraldo Magela/Agência Senado)
postado em 24/03/2024 15:44

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou neste domingo (24/3) as prisões no caso envolvendo o assassinato da vereadora Marielle Franco. Segundo ele, "para a frustração de algumas pessoas", o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não está envolvido nas investigações.

Ele afirmou ainda que a esquerda quer "criar uma associação que não existe", e disse que acusações falsas incentivam linchamentos e coloca em risco a vida de inocentes. O assassino confesso da vereadora, o ex-policial militar Ronnie Lessa, morava no mesmo condomínio que o ex-presidente.

"A polícia parece ter dado passos importantes para solucionar a morte de Marielle Franco. Para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso. Apesar desse fato inequívoco, a esquerda quer criar uma associação que não existe. Esse tipo de farsa narrativa é perigosa e criminosa", escreveu o senador em sua conta no X (antigo Twitter).

"Incentiva linchamentos virtuais e físicos e coloca em risco a vida de pessoas inocentes. Que a Justiça possa continuar com seu trabalho e que dê uma solução definitiva para o caso", emendou ainda o parlamentar.

PF prendeu três envolvidos no crime

Na manhã de hoje, a Polícia Federal o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCERJ) Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Eles foram apontados por Lessa em delação premiada como mandantes do crime.

A operação foi coordenada pela PF, com apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR) e com o Ministério Público do Rio. Os mandados de prisão e busca e apreensão na capital carioca foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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