O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chamou, fora da agenda, no final deste domingo (7/4), os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para discutir saídas para a crise na Petrobras.
A pauta deve ser a permanência, ou não, do petista Jean Paul Prates na presidência da estatal e uma possível troca dele por outro petista, Aloizio Mercadante, que atualmente preside o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Independentemente de substituir Prates, o nome de Mercadante já é cotado para ser indicado a compor o conselho de administração da petroleira.
A reunião obrigou Haddad a encurtar o final de semana em São Paulo e voltar ainda na tarde de domingo à Brasília atendendo ao chamado de Lula. O presidente tem dito a interlocutores que já está incomodado com a escalada na queda de braço entre o petista Prates, presidente da companhia, e o ministro da pasta, o mineiro Alexandre Silveira. Para Lula a situação precisa ser resolvida o mais rápido possível.
Um dos embates entre Silveira e Prates, e que deve ser discutido com Lula, é a decisão da petroleira em reter o pagamento dos dividendos extraordinários. Medida que desagradou o mercado e até mesmo o Ministério da Fazenda, que como quer fechar o caixa, vê com muito interesse os dividendos bilionários, que a empresa deve ao governo que é seu maior acionista.
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