Votação

Bia Kicis (PL-DF) vota a favor da soltura de Brazão na CCJ

A deputada do DF votou de forma remota, pois está em Bruxelas. Veja a explicação de Bia para o voto

Kicis argumentou que a prisão de um parlamentar só é realizada se for realizada em flagrante e corresponder a um crime inafiançável -  (crédito: Reprodução/Instagram (@biakicis)/ Câmara dos Deputados)
Kicis argumentou que a prisão de um parlamentar só é realizada se for realizada em flagrante e corresponder a um crime inafiançável - (crédito: Reprodução/Instagram (@biakicis)/ Câmara dos Deputados)
postado em 10/04/2024 20:27 / atualizado em 10/04/2024 20:27

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) votou contra a continuidade da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), assim como outros 24 deputados federais, durante apreciação do caso na Comissão de Cobstituição e Justiça. Brazão está detido desde 24 de março por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A deputada votou na CCJ na tarde desta quarta-feira (10/4), de maneira remota, pois está em Bruxelas, conforme informado por sua assessoria. A votação terminou em 39 votos favoráveis à manutenção da prisão e 25 contrários. Houve uma abstenção.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Kicis afirmou que votou de acordo com os princípios constituicionais. "Eu voto com a Constituição, eu voto com a imunidade que está prevista no artigo 53 e o seguinte da Constituição Federal. Se prerrogativas de deputados estão sendo violadas, nós não podemos permitir que isso continue acontecendo. Hoje, é o Chiquinho Brazão, amanhã pode ser qualquer um de nós", disse a deputada.

Kicis argumentou que a prisão de um parlamentar só é realizada se for em flagrante e corresponder a um crime inafiançável. "O que nós queremos é que, se ele cometeu o crime, um crime bárbaro, que ele pague por esse crime, mas dentro do devido processo legal", completou.

Na noite desta quarta-feira, o plenário da Câmara também manteve a prisão de Chiquinho Brazão. Ele é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

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