![O decano do STF foi o entrevistado do C.B Poder desta terça-feira (16/4) — programa do Correio em parceria com a TV Brasília
- (crédito: Marcelo Ferreira) O decano do STF foi o entrevistado do C.B Poder desta terça-feira (16/4) — programa do Correio em parceria com a TV Brasília
- (crédito: Marcelo Ferreira)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/16/675x450/1_whatsapp_image_2024_04_16_at_14_08_48-36260710.jpeg?20240416164030?20240416164030)
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou a necessidade de haver uma regulamentação nas mídias sociais ao comentar a decisão do bilionário Elon Musk de não cumprir as determinações da Corte em relação ao X (antigo Twitter). “Nós fizemos uma avaliação do cenário tendo em vista que o Tribunal está no centro desses ataques de grupos políticos brasileiros, e agora isso tomou proporções internacionais”, afirmou.
Gilmar disse que a atuação do Supremo frente ao caso foi bem sucedida e evitou um possível “debacle no sistema democrático”. O decano do STF foi o entrevistado do C.B Poder desta terça-feira (16/4) — programa do Correio em parceria com a TV Brasília.
“Me parece que esses consórcios são inevitáveis, de grupos internacionais. Hoje, temos toda essa confusão com a possível eleição de Trump, e aí veio este ataque”, comentou em relação ao caso Elon Musk. O ministro defendeu que é necessário que haja informações sobre como proceder em situações semelhantes e enfatizou a urgência em regular as mídias sociais.
Segundo ele, o Brasil está avançando nos modelos de regulação das big techs, mas que o "nó" está na necessidade de definir um órgão competente para fiscalizar as plataformas, uma agência reguladora.
“E aqui, dentro deste quadro de desconfiança múltipla e recíproca, quem vai designar os agentes, os conselheiros? Quem vai fiscalizar os fiscais? Há muitas discussões. É claro que já temos boas experiências com agências reguladoras, e o Congresso e o Senado, sobretudo, participam da escolha, mas o momento é, às vezes, tenso e turbulento, e isso tudo talvez acaba por inviabilizar a votação, além da desconfiança”, explicou o ministro do STF.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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