ELEIÇÕES SUPLEMENTARES

Prefeito cassado por compra de votos é reeleito no Sul

Paulo Renato Cortelini (MDB) foi condenado pelo TSE, em março deste ano, por compra de votos e abuso de poder nas eleições de 2020

O prefeito cassado venceu a chapa adversária, de Ademar Frescura (PP), por menos de 700 votos -  (crédito: Reprodução/Prefeitura Municipal de São Fracisco de Assis)
O prefeito cassado venceu a chapa adversária, de Ademar Frescura (PP), por menos de 700 votos - (crédito: Reprodução/Prefeitura Municipal de São Fracisco de Assis)

Paulo Renato Cortelini-Gambá (MDB) foi reeleito para o cargo de prefeito suplente de São Francisco de Assis, no interior do Rio Grande do Sul, no domingo (28/4). A reeleição ocorreu pouco mais de um mês depois de Cortelini ter a cassação confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 7 de março deste ano, por abuso de poder e compra de votos nas eleições municipais de 2020.

Na época, o vice-prefeito Jeremias Henrique Azambuja de Carvalho (MDB) e o presidente da Câmara Municipal, Vasco Henrique Azambuja de Carvalho (MDB), foram cassados na mesma ação. Entretanto, mesmo com a condenação, o TSE afastou a inelegibilidade de Cortelini.

Segundo o TSE, as provas comprovaram a prática generalizada de compra de votos por meio de fornecimento de apoio material para transporte de cestas básicas e outros benefícios para eleitores da cidade.

O prefeito cassado venceu a chapa adversária, de Ademar Frescura (PP), com 53,2% (5.490) a 46,8% (4.825). Segundo o TSE, ao todo, foram contabilizados 10.837 votos, sendo 10.315 válidos (95,18%).

Os escolhidos comandarão os municípios até 31 de dezembro deste ano, uma vez que, em 6 de outubro, haverá eleição para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores para o período de 2025 a 2028.

*Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca

 

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postado em 29/04/2024 17:16 / atualizado em 29/04/2024 17:19
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