
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), tem até esta terça-feira (29) para apresentar as alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.
O documento será entregue duas semanas após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar suas alegações finais. Nelas, Paulo Gonet considerou a delação de Cid “desleal” e decidiu por não oferecer imunidade, pedindo apenas a redução da pena pela colaboração premiada.
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Após a entrega das alegações finais por parte do réu colaborador, os demais réus terão até 15 dias para apresentarem as últimas considerações antes do início do julgamento pela Primeira Turma, composta pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luiz Fux e Alexandre de Moraes, que é o relator.
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Além de Bolsonaro e Cid, integram o núcleo 1, Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil), o deputado federal Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sergio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Almir Garnier (ex-comandante da Marinha).
Revista do Correio
Marcelo de Assis
Esportes