
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), durante evento realizado no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), avaliou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos como injusta a descreveu como "um fato grave, atípico e surpreendente".
Pacheco ressaltou a lista de quase 700 produtos brasileiros que estão isentos da sobretaxa e que devem permanecer com a taxa já existente de 10%, no qual contempla uma série de minérios e metais exportados, como o ferro-gusa. "Ontem tivemos uma notícia, dentro de um cenário muito ruim de um tarifaço injustamente imposto ao Brasil, da exceção de uma série de produtos que vão ser importantes pra nossa economia, inclusive de Minas Gerais", afirmou o ex-presidente do Senado. Ele assumiu na terça-feira (29/7) a interlocução com o governo federal a respeito dos impactos da taxação americana sobre setores da economia de Minas Gerais.
Ele também enalteceu a tentativa, sem resultados, da comitiva de senadores brasileiros da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) de reverter o chamado "tarifaço". "Independentemente de resultados práticos ou não, era algo que se precisava fazer, porque o diálogo é sempre muito importante na política, não se pode interromper o diálogo. Para o senador, "é nessa discussão construtiva com os Estados Unidos que a gente vai poder conseguir resolver os problemas".
Com o aumento das tarifas, o governo brasileiro busca agora reduzir os efeitos do tarifaço sobre o setor exportador, ao mesmo tempo em que tenta manter aberto o canal de diálogo com Washington. Nesta quinta-feira (31/7), em entrevista ao programa Mais você, da TV Globo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que a oficialização do tarifaço não encerra as tentativas de diálogo entre ambos os países e que continuará buscando alternativas para minimizar os prejuízos.
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