Tarifaço de Trump

AGU contrata escritório de advocacia nos EUA para rebater sanções

O contrato ainda está sendo finalizado. Escritório defenderá interesses da União junto à Justiça norte-americana em casos como a sobretaxa de 50% e a aplicação da Lei Magnitsky contra autoridade brasileiras

A Advocacia-Geral da União (AGU) está finalizando o processo de contratação de um escritório de advocacia norte-americano para atuar contra o tarifaço e outras sanções impostas pelo governo de Donald Trump, dos Estados Unidos, ao Brasil.

A informação foi publicada inicialmente pelo jornal Estadão e confirmada pelo Correio com a própria AGU.

“A Advocacia-Geral da União (AGU) está finalizando a contratação de um escritório de advocacia para atuar nos Estados Unidos administrativa e judicialmente em defesa do Estado brasileiro no âmbito das sanções impostas pelo governo norte-americano”, disse o órgão, em nota.

A AGU tem como atribuição defender os interesses da União dentro e fora do país — ou seja, é autorizada a contratar advogados em outros países, seguindo a regulamentação brasileira.

Moraes recusou ajuda 

O governo brasileiro quer contestar judicialmente as sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. O advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias, colocou o órgão à disposição para atuar contra a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Por enquanto, Moraes negou a oferta e disse aguardar uma resolução diplomática e negociada para a crise antes de recorrer judicialmente. Não há, porém, expectativa de que as sanções sejam amenizadas.

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