O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (2/9) o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados de participação em tentativa de golpe de Estado. Embora o ex-presidente possa solicitar autorização para comparecer, a expectativa é que ele não participe das sessões. A decisão final sobre sua presença ainda não foi definida.
A defesa orientou que ele permaneça em casa, sob prisão domiciliar. Para os advogados, a ida ao tribunal poderia gerar repercussão política negativa e comprometer a estratégia processual. Caso Bolsonaro decidisse comparecer, dependeria de aval do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação.
Nos bastidores, aliados relataram que Bolsonaro chegou a cogitar uma aparição pontual, seja na abertura ou no encerramento do julgamento, como gesto simbólico de "resistência". Até o momento, porém, não houve nenhum pedido oficial encaminhado ao Supremo.
- Leia também: A hora de Bolsonaro: relembre a cronologia que levou o ex-presidente a ser julgado no STF
O julgamento será dividido em cinco sessões, distribuídas nas duas primeiras semanas de setembro, e inclui réus civis e militares. As acusações variam de tentativa de golpe de Estado e associação criminosa até dano ao patrimônio público. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pede condenações que, no caso de Bolsonaro, podem ultrapassar 40 anos de prisão.
Com seus advogados defendendo que permaneça afastado das sessões, Bolsonaro deve acompanhar o desfecho do processo de casa, em Brasília.
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