
A CPMI do INSS rejeitou, nesta quinta-feira (16/10), o pedido de prisão preventiva contra o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), Milton Batista, conhecido como Milton Cavalo. A Polícia Federal aponta o sindicato como uma das principais entidades beneficiadas no esquema de descontos indevidos na Previdência Social.
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Parlamentares da base governista se manifestaram contra a prisão e defenderam que a comissão analise antes os documentos da busca e apreensão realizada pela PF na terceira fase da Operação Sem Desconto. O deputado Rogério Correia (PT-MG) afirmou que a decisão deve ser tomada “com base em provas e não em especulações”. Já a oposição sustentou que há indícios suficientes para a detenção do dirigente sindical.
O placar da votação terminou com 18 votos contrários e 13 favoráveis ao pedido. A decisão representa mais uma vitória do governo dentro da CPMI, que tem maioria no colegiado.
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Milton Cavalo foi alvo da terceira fase da Operação Sem Desconto e prestou depoimento à comissão no início do mês, no mesmo dia das diligências da PF. Ele optou por permanecer em silêncio após obter um habeas corpus concedido pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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