Congresso

Ao vivo: ex-procurador do INSS depõe à CPMI sobre esquema de fraudes

Virgílio de Oliveira Filho e a esposa são investigados por participação em suposto esquema bilionário de descontos indevidos em benefícios de aposentados

Virgílio obteve habeas corpus concedido pelo STF e, com isso, pode optar por permanecer em silêncio durante o depoimento -  (crédito: Ascom/TRF3)
Virgílio obteve habeas corpus concedido pelo STF e, com isso, pode optar por permanecer em silêncio durante o depoimento - (crédito: Ascom/TRF3)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ouve, nesta quinta-feira (23/10), o ex-procurador-geral do órgão Virgílio de Oliveira Filho. Ele é alvo da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), que apura um esquema bilionário de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A investigação aponta o envolvimento de servidores e entidades associativas.

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Virgílio obteve habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, com isso, pode optar por permanecer em silêncio durante o depoimento. A oitiva ocorre após uma série de audiências com advogados e dirigentes de entidades apontadas como beneficiárias do esquema.

Acompanhe ao vivo:

O colegiado também ouve a esposa do ex-procurador, a empresária Thaisa Hoffmann Jonasson, que igualmente é investigada pela PF. Segundo as apurações, Virgílio teria recebido cerca de R$ 11,9 milhões de empresas ligadas às associações sob suspeita. Parte dos valores teria sido repassada por meio da conta de Thaisa.

De acordo com o inquérito, R$ 7,5 milhões desses repasses partiram de companhias ligadas a Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS” e apontado como lobista do esquema. Ele seria responsável por intermediar pagamentos e garantir a manutenção de contratos irregulares com entidades conveniadas.

O ex-procurador-geral foi afastado do cargo em abril por decisão da Justiça Federal, no mesmo dia em que a PF deflagrou a Operação Sem Desconto. O caso segue sob análise da CPMI, que pretende apurar o alcance do prejuízo causado aos cofres públicos e o envolvimento de outros servidores do INSS.

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postado em 23/10/2025 10:38 / atualizado em 23/10/2025 10:40
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