A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, afirmou que as lideranças femininas da vida pública devem ser feministas e lamentou o baixo número de mulheres no Congresso, principalmente no Senado, onde há 20 representantes. No 4º Brasília Summit Lide — Correio Braziliense, realizado no Brasília Palace Hotel, ela ainda comentou sobre o papel da mulher em casa e que isso não deve ser desvalorizado.
“Tudo começa em casa. A função da mulher na sociedade começou em casa e não há que se desvalorizar a função da mulher na sociedade e dentro do lar, porque alguém falou do papel da maternidade, porque é lá que nós vemos os primeiro valores e os primeiros papéis”, disse Trombka.
“Eu não consigo ser feminista e progressista no meu ambiente de trabalho se não levo essa postura para o meu amiente privado e aliás é de lá que tem que sair, inclusive porque a maternidade é papel da mulher e não pode ser um papel menor ou um papel que a inviabilize no ambiente de trabalho”, acrescentou.
A diretora ainda ressaltou que a mulher precisa ter objetivos, estratégias e intencionalidade, além de não ter vergonha de dizer onde quer chegar. “A equidade começa em casa. Começa na participação equitativa de todos em todos os papeis”, completou Trombka.
