Eleições

Marinho anuncia desistência de reeleição e diz que ficará na Esplanada

Ministro do Trabalho, que é deputado licenciado, disse que não concorrerá em 2026 por ordem do presidente Lula. Decisão ocorre com pautas como fim da escala 6x1 e regulamentação dos apps no horizonte

"Ele (Lula) me pediu — e pedido de presidente, vocês sabem, não é um pedido, é uma ordem — que eu continue no ministério", disse Marinho em vídeo publicado nas redes sociais - (crédito: Agência Brasil)

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou nesta sexta-feira (5/12) que desistiu de concorrer à reeleição como deputado federal por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo Marinho, Lula pediu a continuidade do trabalho que está sendo feito na pasta. Marinho também declarou que o candidato a deputado federal do PT por São Paulo será o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, Moisés Selerges.

“Nos últimos meses, junto com muitos de vocês, eu vinha me preparando para disputar a reeleição como deputado federal. Mas, a convite do presidente Lula, decidi seguir outro caminho”, disse Marinho em vídeo publicado nas suas redes sociais.

“Ele me pediu — e pedido de presidente, vocês sabem, não é um pedido, é uma ordem — que eu continue no ministério, dando sequência ao trabalho que estamos fazendo pelo  país. Um trabalho que está dando resultados e que ainda tem muito o que avançar”, acrescentou o ministro.

Marinho disse ainda que abre mão da reeleição à Câmara dos Deputados “com tranquilidade e senso de dever”, e que o projeto do governo Lula para o país é “maior do que um projeto pessoal”.

Pautas trabalhistas no horizonte

A decisão ocorre em meio a uma movimentação do governo federal para acelerar a tramitação do fim da escala 6x1, como o próprio presidente Lula anunciou ontem (4), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CNDES), o “Conselhão”.

Além disso, o Executivo também pretende avançar com a regulamentação dos trabalhadores por aplicativo. Ambas as medidas podem ter influência importante na campanha eleitoral. 

Para concorrer em 2026, ministros devem deixar os cargos, no máximo, até abril do ano que vem.

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postado em 05/12/2025 13:34
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