
A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou, nesta quinta-feira (25/12), que ele será reavaliado na próxima segunda-feira (29) para decidir sobre a necessidade de um procedimento mais invasivo no tratamento de crises persistentes de soluço.
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Bolsonaro passou por uma cirurgia para correção de hérnia inguinal, que, segundo os médicos, ocorreu sem intercorrências e teve duração aproximada de três horas. Durante o procedimento, a equipe chegou a avaliar a possibilidade de ampliar a cirurgia para incluir uma intervenção específica contra os soluços, conhecida como bloqueio anestésico do nervo frênico.
No entanto, os médicos consideraram a técnica invasiva e decidiram, inicialmente, apostar em um novo esquema de medicamentos associado a ajustes na alimentação do ex-presidente, com o objetivo de controlar o quadro clínico.
De acordo com a equipe, há uma relação direta entre as crises de soluço e um quadro de esofagite severa. Por isso, a estratégia é otimizar a medicação e a dieta e observar a evolução do paciente nos próximos dias, antes de qualquer decisão definitiva.
A previsão é de que Bolsonaro permaneça internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios. Esse período poderá ser estendido caso, na reavaliação de segunda-feira, os médicos optem por realizar a intervenção específica para o controle dos soluços.

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Revista do Correio