Mark Zuckberg

Mark Zuckerberg perde US$ 71 bilhões e despenca em lista de bilionários

Segundo a 'Bloomberg', Zuckerberg saiu da quarta posição e agora ocupa a vigésima na lista de pessoas mais ricas do mundo

Larissa Pinto*
postado em 21/09/2022 17:55 / atualizado em 21/09/2022 17:55
Mesmo com o ano do mercado financeiro em geral vivendo um período delicado, a perda de Mark foi a mais substancial e sentida no meio dos bilionários -  (crédito: JOSH EDELSON)
Mesmo com o ano do mercado financeiro em geral vivendo um período delicado, a perda de Mark foi a mais substancial e sentida no meio dos bilionários - (crédito: JOSH EDELSON)

O fundador e CEO da Meta (que é dona do Instagram, Facebook, WhatsApp e Oculus), Mark Zuckerberg, perdeu US$ 71 bilhões apenas no terceiro trimestre deste ano. De acordo com o portal Bloomberg, Zuckerberg agora ocupa a vigésima posição da lista da Bloomberg Billionaires Index — que mostra o ranking dos bilionários no planeta.

Mesmo com o ano do mercado financeiro em geral vivendo um período delicado, a perda de Mark foi a mais substancial e sentida no meio dos bilionários. Porém, mesmo caindo casas no ranking, seu patrimônio ainda é considerável (US$ 54 bilhões). Em comparação a 2021, por exemplo, o fundador da Meta ocupava a terceira colocação — antes da mudança da nomenclatura da corporação.

Porém, Zuckerberg não está sozinho. A perda de quantidades consideráveis de patrimônio foram sentidas por outros nomes do Vale do Silício. Dentre eles, Jeff Bezos, Larry Page, Sergey Bring, Steven Ballmer, Bill Gates, Larry Ellison e Elon Musk, nomes por trás de grandes empresas de tecnologia.

As ações de mercado da Meta foram as que mais tiveram uma descida abrupta, ou seja, caíram de maneira mais significativa e notável do que as concorrentes do mesmo nicho.

O que pode explicar o declínio da Meta?

Dentre as razões para a "queda", vale pontuar a concorrência, com uma proposta de atrair um público mais jovem, versátil e dinâmico — principalmente o TikTok.

Pelo menos desde 2018 — principalmente com o caso Cambridge Analytica, no qual mais de 50 milhões de usuários tiveram seus dados utilizados sem permissão — existe uma insegurança em relação ao uso de dados dos consumidores. O agravante, contudo, vai para o então Facebook, que tinha o nome envolvido no escândalo.

Outro ponto foi a introdução do metaverso. Esse universo seria a junção entre o mundo real e o virtual, que conectaria todos os usuários. Essa mudança, ocorrida em 2021, não se sustentou. Entre piadas com os gráficos apresentados e a ideia de inserir um mundo virtual na realidade das pessoas não foram bem aceitas por parcela do público.

Além desses fatores, a companhia tem perdido credibilidade desde quando a engenheira de dados Frances Haugen vazou informações internas de documentos. Na declaração, Haugen realizou vários questionamentos contra a gigante tecnológica. Dentre eles, ela cita que Zuck sabia de uma pesquisa feita em que o Instagram contribuía para transtornos alimentares e pensamentos suicidas em garotas adolescentes.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

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