De acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, até o início de 2024, 2023 havia sido o ano mais quente do planeta desde 1850, com médias globais que ultrapassaram níveis pré-industriais, com temperaturas cerca de 1,48ºC mais quentes
Ed Alves/CB/D.A PressO mesmo serviço de monitoramento registrou que maio de 2024 foi o 12º mês consecutivo a quebrar recordes de calor. Entre junho de 2023 e maio de 2023, a média global ficou 1,63ºC acima dos níveis pré-industriais
AFP/Damien MeyerO Acordo de Paris, firmado em 2015, havia estabelecido uma meta para que a temperatura global não passasse de 2ºC dos níveis medidos na década de 1850 e que esse aumento ficasse limitado a 1,5ºC até o fim do século, 2100
FreepikEm julho, dois dias seguidos (21 e 22/7), foram registrados como os dias mais quentes, de acordo com a temperatura média global, registrados desde 1940
Ed Alves/CB/D.A Press.A Organização Meteorológica Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou, em junho, que o aumento na temperatura global é temporário e a meta do Acordo de Paris não foi violada de forma permanente
AFPUm relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançado durante a COP15, porém, afirma que o planeta se aproxima de chegar ao fim do século 3,1ºC mais quente do que os níveis da era pré-industrial, tornando-se inabitável
Ed Alves/CB/D.A Press.O relatório ainda diz que é tecnicamente possível atingir a meta de 1,5ºC, estabelecida no Acordo de Paris, mas que, para isso, é preciso mobilização massiva que leve ao corte de 42% de emissões globais até 2030 e 57% até 2035
Ed Alves/CB/D.A Press.Em Brasília, recordes foram sentidos em agosto, setembro e outubro. A capital passou 167 dias sem chuvas e com temperaturas inéditas, tornando este não apenas o ano mais quente, mas também o mais seco — o máximo de dias foi 163 dias em 1963
Ed Alves/CB/D.A. PressNo dia 3 de outubro, termômetros da Estação de Águas Emendadas, em Planaltina, marcaram 36,8ºC, o dia mais quente do ano
Carlos Moura/CB/D.A Press