O cérebro é como uma biblioteca, guardando memórias e conhecimentos. Mas será que ele pode atingir sua capacidade máxima, como um computador lotado? A ciência tem uma resposta surpreendente para essa dúvida
PixabayA resposta é não. Um estudo da Nature Neuroscience revelou que, em vez de acumular informações infinitamente, ele tem um método inteligente para gerenciar o conhecimento absorvido
freepikA pesquisa mostra que, para formar novas memórias, nosso cérebro não simplesmente adiciona informações. Ele ativa um processo de 'expulsão' das memórias mais antigas ou menos relevantes. Assim, ele sempre abre espaço, garantindo que você consiga aprender e reter coisas novas
FreepikEssa 'limpeza' acontece principalmente em regiões como o córtex pré-frontal. Ele funciona como um filtro, distinguindo memórias específicas de informações similares e menos úteis. Isso garante que, mesmo com muita informação, você acesse o que realmente importa
PixabayO esquecimento tem vantagens claras no dia a dia. Se você troca a senha do banco, por exemplo, lembrar da nova ajuda a esquecer gradualmente a antiga. Esse processo otimiza o acesso a informações relevantes, evitando que lembranças antigas interfiram nas mais recentes
FreepikPouquíssimas pessoas têm hipertimesia, a 'Síndrome da Supermemória', lembrando de cada detalhe da vida. Embora pareça incrível, é um fardo, elas se sentem presas ao passado. Isso mostra a importância do esquecimento para que nosso cérebro consiga focar no presente
FreepikO estudo revela que lembrar e esquecer são processos complementares. Esquecer é a forma que nosso cérebro usa para selecionar e organizar as memórias, garantindo que apenas as informações mais relevantes estejam prontas para serem acessadas
Pixabay*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori