O luto é um processo complexo, onde cada pessoa vivencia a perda de uma forma única, algumas frases, mesmo que ditas com carinho, não fazem bem. 'Elas muitas vezes minimizam a dor ou sugerem que o luto deve ser superado rapidamente', alerta o psicólogo André Sena Machado
FreepikAlgumas frases comuns, acabam por desvalorizar o sentimento de quem esta de luto, como: 'ele está em um lugar melhor' ou 'você precisa ser forte' podem causar ainda mais dor. Essas frases simplificam um processo emocional complexo e pessoal, segundo especialista
FreepikFrases podem fazer a pessoa sentir que sua dor não é levada a sério. 'O luto é profundamente pessoal, e soluções prontas não ajudam', explica Machado. A dor da ausência é real e precisa ser vivenciada e sentida, não minimizada
PixabayPerder um filho, cônjuge ou amigo gera dores diferentes. Segundo Machado, dizer a uma mãe que ela pode ter outro filho é 'devastador'. Frases que sugerem substituição são especialmente crueis
FreepikTentar preencher o silêncio pode ser um erro. 'O silêncio acolhedor pode ser mais eficaz do que qualquer frase', diz Machado. Apenas estar junto já é uma forma de apoio, acolher a dor do próximo e ser um suporte naquele momento díficil, faz toda diferença
FreepikNão existe um prazo definido para o luto, frases como 'já passou' ou 'siga em frente' colocam pressão indevida. 'O luto não tem um prazo. Cada pessoa vive esse processo à sua maneira', reforça o especialista
FreepikMensagens simples como 'estou aqui com você' ou 'posso te ajudar em algo?' são mais eficazes. Elas validam o sofrimento e oferecem apoio real. Empatia é a palavra chave nesse processo, respeitar o espaço e oferecer o auxílio, dá liberdade de escolha para quem está vivenciando o luto
FreepikOferecer ajuda com tarefas ou apenas estar disponível pode fazer toda a diferença. Segundo Machado, 'é a presença respeitosa que ajuda alguém a atravessar o luto'. Oferecer um espaço seguro para conversar sobre a pessoa que morreu, é um caminho seguro, frases como, 'você quer falar sobre ele/ela? Estou aqui para ouvir.' são apropriadas, conclui o psicólogo
Freepik*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori