A indústria da música nunca foi tão global, e os números de streaming mostram exatamente isso. Mais de 500 milhões de pessoas ouvem música diariamente nos apps, e um relatório anual da Luminate, que estuda e analisa a indústria do entretenimento, revela quais são os países que realmente movem essa engrenagem. Spoiler: o top 3 concentra mais de 1 trilhão de reproduções.
FreepikPaíses com populações enormes, acesso facilitado à internet e consumo digital acelerado tendem a disparar nesse ranking. Mas não é só isso. Cultura, hábitos locais, crescimento das plataformas, idolatria a artistas nacionais e internacionais, tudo entra na conta. Ah, e tem país que faz sucesso com música em sua língua local, movimentando bilhões de plays só internamente
FreepikO país da elegância também tem seu ritmo. Com 74 bilhões de plays, a França mistura o melhor do pop europeu com suas próprias estrelas como Aya Nakamura, Stromae e Zaz. Apesar do francês não ser um idioma predominante nas paradas globais, os franceses valorizam sua cena musical local — e isso pesa nas estatísticas
ReproduçãoCom uma população pequena (cerca de 40 milhões) em comparação aos outros países da lista, o Canadá impressiona com 78 bilhões de reproduções. O motivo? Ele exporta estrelas como Drake, The Weeknd, Justin Bieber e Shawn Mendes. E mais: tem uma base fiel de ouvintes e excelente infraestrutura digital. É como se cada canadense tivesse dado quase 2 mil plays no ano!
FreepikA Indonésia está com tudo! O país asiático soma 86 bilhões de plays, mesmo com muitos artistas locais cantando em bahasa. Por quê? Simples: é um dos países mais populosos do mundo (mais de 275 milhões de pessoas), e o uso intenso de plataformas como YouTube e TikTok impulsiona esse consumo
FreepikMesmo sendo uma das maiores potências musicais, o Japão ainda é resistente ao streaming, já que o físico (CDs!) ainda tem muita força por lá. Mesmo assim, bateu 97 bilhões de execuções — graças a fenômenos como J-pop, trilhas de animes, e a gradual digitalização dos fãs japoneses
FreepikO berço dos Beatles, Adele, Ed Sheeran e Harry Styles mantém um lugar no trono com 112 bilhões de plays. O Reino Unido continua sendo um dos maiores exportadores de música no planeta, mas também consome muito o que produz. A força das rádios e playlists britânicas é real
FreepikCom uma das maiores economias da Europa, a Alemanha marcou 115 bilhões de execuções. O país é fortíssimo em música eletrônica e rap alemão, gêneros que fazem muito sucesso localmente. Mesmo com o idioma sendo barreira internacional, o público alemão é fiel e extremamente digital
FreepikSim, o Brasil está no top 5! Foram 195 bilhões de plays em 2023.Somos apaixonados por música — funk, sertanejo, trap, brega funk, pop, músicas internacionais e tudo mais
FreepikCom 226 bilhões de execuções, o México é o terceiro maior consumidor musical do mundo. Eles amam suas raízes (regional mexicano, rancheras), mas também são grandes ouvintes de reggaeton, pop e artistas americanos. Outro fator? O mercado mexicano é muito receptivo à música latina, e isso pesa no número final
FreepikA Índia é um caso à parte. São mais de 1,4 bilhão de habitantes e 236 bilhões de plays. A força de Bollywood, dos serviços locais (como JioSaavn e Gaana), e o crescimento explosivo da internet móvel impulsionam os números. Detalhe: a maioria das músicas mais tocadas nem chega ao Ocidente. A Índia é um universo musical paralelo
PixabayCom mais que o dobro da Índia e o triplo do México, os EUA lideram a indústria musical mundial, com grande parte da produção global saindo de lá. Hip-hop, pop, country, rock, R&B... e uma máquina de artistas como Taylor Swift, Travis Scott, Billie Eilish e muito mais. Eles ouvem, produzem, exportam — e ainda são os donos das plataformas.
FreepikCoreia do Sul, Itália, Austrália e outros países têm cenas musicais incríveis, mas não alcançaram os volumes massivos do top 10. Mesmo assim, influenciam globalmente (alô, K-pop!) e seguem crescendo com força
FreepikO Brasil é um dos únicos países do ranking em que a produção local domina o topo das paradas. Além disso, somos viciados em música: estudos mostram que o brasileiro escuta em média mais de 20 horas semanais de música. Ou seja: ritmo é nosso sobrenome
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