Entre as opções mais divertidas estão as bolhas infláveis gigantes, que conquistaram espaço em praias, parques e até piscinas.
Vendidas pela internet, elas se tornaram atração garantida para crianças, que adoram deslizar sobre a água ou inventar manobras dentro das esferas transparentes.
Diferente de brinquedos convencionais, a bolha não pode ser aberta por dentro.
Por não possuírem abertura interna, as bolhas podem se tornar perigosas em caso de emergência, já que a pessoa não consegue sair sozinha.
Em ambientes abertos, como o mar, se a bolha for levada pela correnteza, seria necessário um resgate de barco ou até de helicóptero.
Um caso trágico ocorrido na Rússia, em 2013, chamou a atenção quando um turista desceu uma montanha de neve dentro de uma dessas bolhas.
A bolha não parou no ponto previsto e continuou rolando sem parar. O turista acabou morrendo em decorrência dos impactos.
Em abril de 2023, um caso envolvendo uma dessas bolhas assustou um casal na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Eles se divertiam, passeando dentro da bolha gigante, quando perceberam que o equipamento estava solto e poderia ser levado pela correnteza.
O problema aconteceu porque esse tipo de bolha costuma ter uma corda, que é puxada por uma pessoa.
Porém, o homem que segurava o equipamento com o casal dentro não sabia nadar, começou a se afogar e acabou soltando a corda. Banhistas perceberam e acionaram os bombeiros.
Um grupo de salvamento entrou na água para evitar que a bolha fosse embora e para salvar o homem responsável pelo brinquedo. Todos foram resgatados.
Em dezembro de 2024, um menino de 8 anos foi resgatado após ficar à deriva no mar dentro de uma bolha inflável em Ubatuba, São Paulo, próximo à Praia do Lázaro.
Um marinheiro que passeava de lancha com a família avistou a criança e ajudou no socorro junto a outros tripulantes.
O menino estava assustado e com dificuldades de comunicação, mas conseguiu manter a respiração até ser levado de volta à costa.
Segundo o marinheiro, o brinquedo teria se soltado de um cabo e sido levado pelo vento; a bolha já estava furada e vazando.
Após esse incidente, a empresa responsável pelo aluguel das bolhas foi intimada pela Secretaria de Urbanismo e precisou encerrar o serviço.
Na ocasião, a prefeitura afirmou que o uso dessas bolhas não é autorizado por representar riscos à segurança dos banhistas.
Caso a atividade fosse retomada, a empresa poderia receber multa de quase R$ 3.500.
Vale destacar que existe uma versão mais segura dessas bolhas na qual o participante veste uma bolha apenas da cintura para cima.
Nesse formato, as pernas ficam livres para correr e chutar, permitindo jogos cheios de choques engraçados entre os competidores, mas sem grandes riscos de acidente.