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Jonas Bloch critica influenciadores que trabalham como atores: ‘Ferida feia’


O veterano ator Jonas Bloch não economizou críticas ao comentar sobre a entrada de influenciadores digitais no universo da atuação.

Por Lance
Reprodução do Flickr Joao Miranda

Em entrevista para a revista Veja, o ator expressou seu incômodo com essa nova realidade artística, usando termos fortes para definir o fenômeno. Bloch considera que essa prática “é uma ferida muito feia no universo da arte”.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

O ator deixou claro que não é contra influenciadores em si, porém condena o que considera “motivação de levar a arte para o mundo econômico”, que, para ele, “é a pior coisa que existe”.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

“Essas pessoas, que escolhem esse caminho, não são do nosso meio, deviam ser expulsos do nosso meio”, declarou, sem meias-palavras.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

Na entrevista, Jonas Bloch ainda comentou sobre como enxerga as mudanças na profissão em si, sobretudo para artistas mais velhos.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

Para ele, os autores deveriam criar personagens com “bagagem”, aproveitando a experiência de vida desses profissionais, em vez de perpetuar fórmulas que classificou de “sem grandes consistências”.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

Jonas Bloch segue bastante ativo na profissão. Atualmente, ele dirige, atua e assina a cenografia da peça “Delírio”, inspirada no escritor Manoel de Barros e que está em cartaz no Teatro Vannucci, no Rio de Janeiro.

Divulgação

Nascido em 8 de fevereiro de 1939, em Belo Horizonte, Jonas Bloch tem mais de seis décadas de carreira como ator.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

Ele é pai da consagrada atriz Débora Bloch, em destaque atualmente no papel de Odete Roitman no remake de “Vale Tudo”, e sobrinho-neto do empresário Adolpho Bloch, fundador da extinta Rede Manchete.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

Bloch iniciou sua carreira artística no teatro em 1958, estabelecendo uma trajetória marcada por versatilidade e longevidade.

Divulgação

Graduado em Desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG -, ele também cursou Artes Visuais, Cinema e Design de Interiores.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

A sua estreia na televisão ocorreu em 1969, na novela “Algemas de Ouro”, na Record. Desde então, Bloch trabalhou em produções de diversas emissoras - Tupi, Manchete, Globo, SBT —, atuando em papéis que variam do protagonista ao antagonista.

- Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

Entre as novelas mais conhecidas em que Jonas Bloch atuou estão “Pai Herói”, de 1979, “Selva de Pedra”, de 1986, “Top Model”, de 1989, e “Mulheres de Areia”, de 1993.

- Reprodução do Youtube

Em 1994, destacou-se no remake de “A Viagem”, interpretando o vilão Ismael, ex-marido de Estela, vivida por Lucinha Lins, e pai de Bia, personagem de Fernanda Rodrigues.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

No século 21, ele continuou ativo em produções populares como “Bicho do Mato”, “Bela, a Feia”, “Máscaras” e “Vitória”, todas elas na Record, além de retornar para a Globo em 2016.

Reprodução do Youtube

No cinema, Bloch também tem uma carreira importante, participando de diversos filmes desde a década de 1970, com papéis em gêneros diversos - do drama à comédia. Ele esteve em produções como 'Amarelo Manga', de 2003.

Reprodução do Youtube

O trabalho mais recente de Jonas Bloch no cinema foi na comédia romântica “Viva a Vida”, disponível atualmente na Netflix.

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Além da atriz Débora Bloch, o ator também é pai de Deni Bloch. Ambas são fruto do casamento do ator com Rebeca Bloch.

Reprodução do Instagram @jonasblochoficial

Jonas Bloch é casado com Sylvia Vianna desde 1997. Eles têm 25 anos de diferença de idade.

Reprodução do Flickr Festival do Rio

Além de atuar, Bloch já esteve envolvido com ensino, trabalhando como professor em cursos de interpretação em universidades, o que reforça seu papel como referência para gerações seguintes.

Reprodução do Flickr Rogerio Resende/R2Foto