Flipar

Novo parâmetro de saúde: Pressão 12 por 8, que sempre foi boa, vira sinal de alerta no Brasil


Um novo documento lançado no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia mudou a forma de classificar e tratar a pressão arterial no Brasil.

Por Lance
Reprodução/Freepik

Esse limite independe de idade, sexo ou outras doenças — a meta anterior era abaixo de 14 por 9.

Wikimedia Commons/rawpixel.com

A intenção é reduzir complicações como infarto, AVC e insuficiência renal.

Reprodução/Freepik

Agora, passa a ser considerado hipertensão pacientes que registram medições acima de 14 por 9.

Reprodução/Freepik

O documento aponta que a melhor forma de se medir é utilizando um aparelho tradicional, de braço, em um consultório médico.

Julia Taubitz/Unsplash

Pela primeira vez, a diretriz incorpora o cálculo de risco cardiovascular (escore PREVENT), que avalia variáveis como obesidade, diabetes e colesterol para calcular o risco de incidentes em 10 anos.

Freepik/rawpixel.com

O método permite condutas mais personalizadas a depender de cada paciente.

Freepik

A diretriz indica ainda adaptações do Sistema Único de Saúde (SUS), como, por exemplo, priorizar medicamentos já disponíveis na rede.

Fernando Frazão/Agência Brasil

Também passa a ser recomendado medir a pressão antes da prescrição de anticoncepcionais.

Freepik

O documento reforça a importância de controle de peso, redução de sal, alimentação saudável e prática de atividade física regular.

Reprodução/Freepik

Uma das recomendações inclui a chamada 'Dieta DASH', rica em potássio, cálcio, magnésio e fibras.

Freepik

Frutas, verduras, laticínios magros (produtos derivados do leite), cereais integrais e carnes magras são recomendados.

Jerzy/Pixabay

Por outro lado, gorduras saturadas, carnes gordurosas, grãos refinados e açúcar são desaconselhados pelo documento.

Luis Wilker WilkerNet/Pixabay

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, 27,9% dos adultos brasileiros têm hipertensão.

Reprodução/Freepik

Com a nova classificação, o desafio agora passa a ser transformar essas recomendações em prática clínica, especialmente no SUS, onde estão a maioria dos pacientes.

Tomaz Silva/Agência Brasil