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Milhões de senhas do Gmail podem estar comprometidas; veja como verificar!


Um suposto vazamento massivo de dados divulgado nesta segunda-feira (27 de outubro) chamou a atenção nos portais de notícias.

Por Lance
Markus Spiske/Unsplash

Quem fez a revelação foi o especialista em cibersegurança Troy Hunt, criador do site 'Have I Been Pwned'.

Wikimedia Commons/Troy Hunt

Segundo ele, foi detectada a exposição de mais de 183 milhões de e-mails e senhas de usuários do Gmail e outros provedores, totalizando 3,5 terabytes de informações comprometidas.

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O vazamento teria ocorrido em abril, mas só foi divulgado após cruzamentos de dados encontrados na 'dark web'.

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Os dados comprometidos podem incluir: data de nascimento, endereços de e-mail, nomes, senhas, números de telefone, endereços físicos e nomes de usuário.

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Usuários podem acessar o site 'haveibeenpwned.com' para checar se seu e-mail foi exposto.

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O site dará detalhes sobre os serviços envolvidos, os tipos de dados expostos e o período dos vazamentos em ordem cronológica.

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Em resposta ao site TechTudo, o porta-voz do Google negou o vazamento e disse que tudo não passou de um mal-entendido.

Divulgação/Google

Segundo a empresa, os registros vieram de â??infostealersâ?, programas maliciosos que roubam credenciais de dispositivos individuais, e não de um ataque direto à plataforma.

Philipp Katzenberger/Unsplash

Mesmo assim, o Google reforçou recomendações de segurança, como 'ativar a verificação em duas etapas e adotar chaves de acesso como uma alternativa mais forte e segura às senhas'.

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A empresa também comunicou que os usuários devem redefinir as senhas quando elas forem expostas em grandes lotes como este.

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Os 'infostealers' são programas maliciosos que infectam computadores por meio de downloads suspeitos, e-mails falsos ou sites comprometidos.

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Após a instalação, eles varrem o dispositivo da vítima em busca de senhas salvas em navegadores, informações de cartão de crédito e credenciais de acesso a diversos serviços.

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Por fim, essas informações são enviadas a criminosos, que as reúnem em grandes bancos de dados comercializados na 'dark web'.

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A diferença é: enquanto um vazamento de dados ocorre quando hackers invadem sistemas de empresas, o infostealer atua no dispositivo do próprio usuário, sendo este o ponto de vulnerabilidade — não os provedores como Gmail, Yahoo ou Outlook.

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Ainda assim, é importante tomar certas precauções em ambientes online para se proteger de eventuais problemas. Veja algumas dicas!

Pexels/Pixabay

Para alterar sua senha no Gmail, acesse o site 'myaccount.google.com/security'. Em 'Como você faz login no Google', clique em 'Senha'.

Unsplash/Stephen Phillips - Hostreviews.co.uk

Em seguida, digite sua senha atual e depois crie uma nova seguindo os parâmetros estabelecidos pelo Google.

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Escolha um dos métodos sugeridos: Código via SMS; App Google Authenticator e Chave de segurança física (mais avançado).

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Também é possível verificar quais dispositivos e atividades estão tendo acesso ao seu Gmail indo no menu 'Seus dispositivos'. Caso haja algum aparelho desconhecido logado, clique em “Remover”.

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Já no menu ao lado, “Apps de terceiros com acesso à conta”, a recomendação é remover tudo que for desconhecido.

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