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Consumidor deve estar atento ao risco de fraude em máquinas caça-pelúcias


Uma das atividades que costumam ser investigadas pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial é a instalação de máquinas de bichos de pelúcia.

Por Flipar
Reprodução de vídeo TV Globo

No dia 28 de agosto de 2024, por exemplo, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em locais ligados a empresas acusadas de prática criminosa contra o consumidor.

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Na operação, foram alvo endereços na cidade do Rio de Janeiro, em municípios da Baixada Fluminense e também em Santa Catarina - neste último caso, com a ajuda das autoridades policiais do estado do sul do país.

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A ação fez parte da Operação Mãos Leves 2, que apura a atuação de quadrilhas na exploração de máquinas de pelúcia falsificadas. Meses antes, a polícia tinha apreendido máquinas na primeira fase da Operação.

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Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) examinaram as máquinas apreendidas e constataram haver adulteração nos equipamentos.

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De acordo com a perícia, a programação das máquinas examinadas tinha sido feita de tal maneira que o jogador só conseguia capturar um boneco após um certo número de tentativas.

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O exame descobriu que as máquinas possuíam uma espécie de contador de jogadas que regulava a intensidade da corrente elétrica.

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O sistema tinha sido programado para que somente após uma certa quantidade de tentativas a máquina liberasse a potência necessária para a garra eletrônica agarrar um bicho de pelúcia. Antes disso, não havia pressão suficiente.

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A investigação apontou, portanto, que as máquinas integram um esquema fraudulento para enganar os consumidores, que pensam depender apenas de sua habilidade para capturar os brinquedos.

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“O sucesso do jogador, na verdade, está muito mais ligado à sorte de jogar no momento em que o contador permite a captura”, disse o delegado na época.

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Na primeira fase da operação foram apreendidas não só as máquinas como uma imensa quantidade de bichos de pelúcia.

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Além disso, foram apreendidos aparelhos de celular, computadores e documentos. Uma arma foi encontrada em um galpão.

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Segundo a polícia, as máquinas apreendidas seriam destinadas a shoppings em diferentes bairros do Rio. Lugares que inspiram confiança.

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De acordo com o delegado, as empresas envolvidas no esquema respondem por crime contra a economia popular, crime contra o consumidor, crime contra a propriedade imaterial, associação criminosa e contravenção de jogo de azar.

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