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Alteração no oceano pode fazer Europa enfrentar ‘era do gelo’; entenda


Uma pesquisa coordenada por cinco renomados institutos internacionais provocou um alerta preocupante para países do continente europeu.

Por Flipar
Henryk Bielamowicz/Wikimédia Commons

Segundo o estudo, o sistema de correntes oceânicas que regula o calor no Hemisfério Norte está próximo de um ponto de ruptura.

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Isso significa que a Circulação Meridional de Revolvimento Meridional do Atlântico, conhecida pela sigla Amoc, pode entrar em colapso completo após 2100 caso as emissões de gases do efeito estufa permaneçam elevadas.

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Esse sistema inclui a Corrente do Golfo, responsável por manter o clima da Europa Ocidental mais ameno.

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O risco é tão iminente que autoridades da Islândia já classificaram o fenômeno como uma ameaça existencial à segurança nacional.

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Segundo os cientistas, a Amoc funciona como uma grande esteira térmica, transportando águas quentes dos trópicos para o Atlântico Norte e devolvendo águas frias para o sul em grandes profundidades.

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Esse mecanismo é o que garante ao noroeste da Europa um clima consideravelmente mais ameno do que outras regiões situadas na mesma latitude, como o Canadá.

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No entanto, se esse 'aquecedor' falhar, os impactos seriam severos e globais.

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As simulações apontam que a desaceleração do sistema pode se intensificar ainda neste século, atingindo um ponto de inflexão nas próximas décadas.

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A partir desse limite crítico, o enfraquecimento da Amoc se tornaria irreversível, com queda drástica no transporte de calor para o hemisfério norte.

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Em alguns cenários, esse fluxo cairia para menos de 20% do nível atual, segundo o Instituto de Potsdam para Pesquisa sobre Impacto Climático.

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As consequências previstas incluem verões mais secos e invernos extremamente rigorosos na Europa.

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Além disso, ocasionaria deslocamento das zonas de chuva tropical e processos de desertificação em determinadas áreas.

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Estima-se que regiões como a Escócia possam enfrentar temperaturas abaixo dos –30 °C.

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Outros lugares como Londres poderiam ter invernos congelados por meses seguidos.

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O estudo analisou 38 modelos climáticos, incluindo os utilizados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), com projeções que se estendem até os anos 2300 e 2500.

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Em todos os cenários de altas emissões, o colapso total da Amoc se mostrou inevitável. Mesmo com emissões moderadas ou baixas, o risco ainda existe.

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Além do território europeu, o impacto atingiria a África e a América do Sul, alterando a frequência das chuvas.

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Outro fator preocupante é o derretimento do gelo no Atlântico Norte, que reduz a salinidade da água e enfraquece ainda mais as correntes.

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Esse efeito nem sequer foi totalmente considerado nos modelos, o que sugere que o risco real pode ser ainda maior do que o estimado.

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