O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acionou a Polícia Legislativa para investigar Felipe Neto após o youtuber chamá-lo de "excrementíssimo" durante participação em uma sessão na Casa, na última terça-feira (23/4). Segundo o ofício enviado por Lira, Neto "proferiu expressões injuriosas" contra ele, pedindo assim, que a corporação adote "providências cabíveis".
Felipe Neto participou virtualmente do simpósio Regulação de Plataformas Digitais e a urgência de uma agenda. Na ocasião, foi sugerido que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha um posicionamento mais efetivo em relação ao PL 2630/2020, mais conhecido como PL das Fake News.
"É preciso, fundamentalmente, que a gente altere a percepção em relação ao que é um projeto de lei como era o 2.630. Que foi, infelizmente, triturado pelo excrementíssimo Arthur Lira. Se não tivermos o povo do nosso lado, os deputados não vão votar, a gente já sabe como funciona", afirmou o influenciador.
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A menção do influenciador ao presidente da Câmara faz referência a uma decisão de Lira de criar um grupo de trabalho para discutir fake news e regulação das redes sociais, no entanto, sem a relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que está à frente do texto do PL 2630/2020. Segundo Lira, a proposta relatada por Orlando está "contaminada" e "não ia a canto nenhum".
O que diz Felipe Neto sobre ter “ofendido” Lira
O influenciador usou as redes sociais nesta quinta-feira (25/4) para se pronunciar sobre a abertura do inquérito pela Polícia Legislativa. Felipe explicou que não conhece o presidente da Câmara pessoalmente, mas que considera que as "suas ações e inações são, em grande parte, nocivas e extremamente reprováveis".
"Minha intenção, ao citar 'excrementíssimo', foi claramente fazer piada com a palavra "excelentíssimo", uma opinião satírica, jocosa, evidentemente sem intenção de ofensa à honra", afirmou o influenciador.
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