Augusto Fernandes
postado em 09/01/2019 10:56
Um homem de 20 anos morreu na noite de terça-feira (8/1), no Bairro São José, em São Sebastião, após sofrer um disparo de arma de fogo no rosto. Uma equipe do Corpo de Bombeiros se deslocou ao endereço, mas quando chegou ao local do crime, o rapaz já estava sem vida. Até o momento, ninguém foi preso.
De acordo com a comunicação do Corpo de Bombeiros, três militares atenderam a ocorrência. Além disso, peritos da Polícia Civil foram acionados para inspecionar a área do crime. Policiais militares também compareceram ao local para tentar localizar suspeitos, contudo, não identificaram nenhum responsável pelo assassinato.
Em nove dias, este foi, pelo menos, o quinto caso de morte violenta em 2019 no Distrito Federal. Também ontem, um homem de 29 anos foi morto a tiros em uma rua do Conjunto 14 da Quadra 313 de Samambaia Sul. Ele foi alvejado duas vezes, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
No domingo (6/1), um casal de namorados foi encontrado morto no Conjunto 26 da Quadra 605 do Recanto das Emas. A principal hipótese da Polícia Civil é de que eles tenham sido executados. O ajudante de pedreiro Manoel Pereira de Matos e a cozinheira Rosília Pinto Soares, ambos de 41 anos, morreram com disparos de arma de fogo: a mulher levou um tiro no peito e Manoel, ao menos três, no tórax e na cabeça.
No sábado (5/1), um homem assassinou a mulher a facadas no Setor Oeste do Gama. A vítima, a dona de casa Vanilma Martins dos Santos, 30, chegou a ser socorrida e levada com vida para o Hospital Regional do Gama (HRG) pelo próprio autor do crime. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. Na segunda-feira (7/1), policiais civis prenderam o autor do feminicídio, identificado como Thiago de Souza Joaquim, 33.
Morte de morador da Asa Sul em Valparaíso (GO)
Outro assassinato envolvendo moradores do DF pode ter acontecido em Valparaíso de Goiás, no último fim de semana. O morador da Asa Sul Felipe Cezar dos Reis Almeida, 28, foi encontrado morto em um córrego que passa abaixo de uma ponte de concreto, perto do galpão da Igreja Batista, no bairro Pacaembú.
Inicialmente, o caso é tratado como homicídio. A apuração preliminar da perícia constatou que Felipe não tinha sinais de perfuração pelo corpo, apenas arranhões no pescoço. Uma das suspeitas é de que o jovem pode ter sido morto em outro local e jogado no córrego.