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Internauta cria 'vaquinha' para comprar videogame para Carlos Bolsonaro

Na justificativa, internauta diz esperar que Carlos Bolsonaro ocupe 'o tempo brincando' e pare de postar 'coisas impertinentes nas redes sociais'

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 23/03/2019 15:11
Vaquinha para comprar Playstation para Carlos BolsonaroUm internauta decidiu criar uma "vaquinha" virtual a fim de arrecadar dinheiro para a compra de um videogame para o filho do presidente Jair Bolsonaro e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC). Iniciada nessa sexta-feira (22/3), a campanha já havia arrecadado, até a última atualização, R$ 375. A meta é R$ 1 mil.

"Ajudem a reunirmos recursos para comprarmos um Playstation para o Carlos Bolsonaro. Assim, ele ocupa o tempo brincando e para de ficar postando coisas impertinentes nas redes sociais", diz a descrição da campanha.

Ainda conforme a descrição, caso a meta seja atingida e Carlos não aceite o "presente", o valor arrecadado será doado à Santa Casa de Misericórdia. Nos comentários, outros internautas elogiaram a campanha. "Acho divertidíssimo", publicou uma. "É uma ótima crítica política", emendou outro.

Mal-estar

A "vaquinha" surge um dia depois de Carlos, que tem 36 anos, causar um novo mal-estar entre o governo de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, e aliados. Na quinta-feira, o vereador publicou uma reposta do ministro Sérgio Moro à decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de deixar a tramitação do pacote anticrime em segundo plano.

"Talvez alguns entendam que o combate ao crime organizado pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais", disparou Moro. "Há algo bem errado que não está certo", comentou Carlos, levando Maia a procurar interlocutores de Jair Bolsonaro para pedir que ele controlasse o vereador, sob risco de o presidente da Câmara abandonar a articulação para aprovar a reforma da Previdência.

Especulado como gestor das redes sociais do pai, Carlos também foi o pivô de outra polêmica no governo, ao desmentir publicamente declarações do, então, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, de que havia conversado com Jair Bolsonaro. A postagem do vereador foi compartilhada no perfil do próprio presidente. Dias depois, Bebianno acabou exonerado.

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